Mulher confessa ter matado noivo em motel e alega legítima defesa. Saiba o que aconteceu momentos antes do assassinato
Publicado em 14 de novembro de 2022 19:35
Por Nathalia Duarte | Notícias dos famosos, celebridades do esporte e TV
Fã de música pop e latina. Gosta de filmes e séries 'escondidas' na Netflix e de memes de subcelebridade.
Marcella Ellen confessou ter matado o noivo, Jordan Guimarães. Segundo a modelo, o tiro foi dado em legítima defesa. Entenda o que aconteceu no dia do crime. Atenção, a matéria tem conteúdo sensível sobre estupro infantil.
Modelo confessa ter matado o noivo um dia antes do casamento
De acordo com os advogados de Marcella Ellen, ela agiu em legítima defesa, após uma briga árdua com Jordan Guimarães
Marcella e Jordan iriam se casar no dia seguinte
Briga aconteceu porque Marcella descobriu que a filha de Jordan está sendo estuprada pelo padrasto
Marcella exigiu que o noivo fizesse algo pela filha, mas Jordan se recusou
Jordan levou um tiro fatal no olho
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A modelo Marcella Ellen Martins, de 31 anos, foi presa após confessar que matou o noivo em um motel em Brasília, no dia 9 deste mês. De acordo com os advogados da mulher, ela agiu em legítima defesa, após uma briga árdua com Jordan Guimarães.

Marcella e Jordan estavam em um motel para o casamento deles que seria no dia seguinte. Segundo o advogado da modelo, Johnny Cleik Rocha da Silva, o disparo da arma não se deu somente pela agressão do noivo, mas também pelo medo que ela teve de ter a arma tomada de sua mão.

"Não quero viver assim, atira", teria dito Jordan Lombardi, ao avançar contra Marcella. As informações são do site G1 Goiás.

Marcella vinha pressionando o noivo a denunciar caso de abuso sexual à Polícia

A modelo e o empresário discutiram porque ela descobriu que a filha do empresário, de apenas 3 anos, estava sendo estuprada por um parente e queria que ele fizesse algo. Jordan não estava disposto a fazer nada e a briga começou.

Segundo o advogado de Marcella, a modelo tem histórico de abuso sexual na infância e ficou muito indignada com a situação. Desde que soube do caso passou a cobrar que o noivo denunciasse o caso à Polícia Civil, em vão.

Entenda como foi o dia de Marcella e Jordan no dia do crime

Marcella e Jordan chegaram ao motel e já começaram a discutir. Segundo o advogado, os dois também usaram drogas, o que poderia ter intensificado a briga. Em seguida, eles contrataram os serviços de um garoto de programa, que saiu do motel após ser agredido por Jordan.

O casal continuou discutindo após a saída do garoto de programa. Neste momento, Marcella teria ligado para o Disque 100, para fazer a denúncia de violação dos Direitos Humanos. Ao tentar ligar para o órgão, a modelo levou um tapa no rosto.

Após ser agredida, Marcella pegou a arma que era de Jordan da bolsa e atirou nele. O tiro acertou no olho direito do homem. Para fugir, ela usou o carro dele, um Audi Q7, que foi bloqueado na estrada devido ao rastreador do seguro.

Para continuar fugindo, Marcella roubou uma kombi escolar, mas parou em um posto de gasolina e se entregou a policiais militares. A bacharel em direito está detida em uma cela especial do presídio de Barro Alto (GO). "Quando disparei a arma de olhos fechados era só para assustar o Jô", disse em depoimento.

Casamento civil estava marcado para o dia 10 de novembro

Marcella e Jordan se casariam no civil no dia seguinte ao crime, na quinta-feira (10). O empresário já havia alugado uma casa de festas luxuosa no Distrito Federal para a celebração da união.

A modelo nasceu no DF, mas se mudou para São Paulo há cerca de 3 anos para trabalhar como modelo. Marcella estava saindo de um divórcio conturbado. Na capital paulista, conheceu o empresário, e quem ficou noiva. Ainda segundo o advogado de Marcella, o casal estava apaixonado e não havia histórico de violência doméstica.

'Provavelmente ele queria matar o abusador da filha', diz o advogado sobre a arma

Segundo o advogado da modelo, a arma foi comprada de forma clandestina em São Paulo. Após a denúncia da filha e a pressão da noiva, Jordan decidiu resolver o problema por conta própria, já que não queria denunciar à polícia.

"Provavelmente ele queria matar o abusador da filha, mas acabou não fazendo isso. A Marcella contou que ele foi até a casa da pessoa e fez ameaças, atirou para o alto, mas foi embora", disso o advogado.

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