
Está preso pela segunda vez em uma semana Oruam, filho de Marcinho VP, que cumpre penas desde 1996 por assassinato, entre outros crimes. A nova prisão, em flagrante, ocorreu nesta manhã (26), em sua casa, no Joá, Zona Oeste do Rio, após a polícia civil encontrar no local Yuri Pereira Gonçalves.
Este, um traficante, já vinha sendo alvo de mandato de prisão por organização criminosa. Como eu abrigo a um foragido da Justiça, Oruam foi preso, de acordo com a TV Globo. A ação da polícia civil contra o trapper e por determinação da justiça de Santa Isabel (SP) veio após indiciamento pela prática de disparo de arma de fogo a esmo em um condomínio de São Paulo no fim de 2024.
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A denúncia apontou que Oruam colocou em risco a integridade física de diversas pessoas ao efetuar os disparos. Márcia Nepomuceno, mãe do trapper, também tem mandatos de busca e apreensão. Na casa de Oruam no Rio foi encontrada uma pistola 9mm, além de simulacros e armamento de airsoft.
Ainda não se sabe se essa pistola foi usada por Oruam para efetuar os disparos naquela cidade de São Paulo. A segunda prisão em menos de sete dias de Oruam acontece ao mesmo tempo em que ações tentam impedir a contratação com dinheiro público de artistas que façam apologia ao crime em suas músicas.
Em uma das letras, se encontram as seguintes frases: "Meta dos cria é parar a (Avenida) Brasil. E explodir a p**** do carro forte". Na última quinta-feira (20) após ser solto, Oruam lançou novos trabalhos, o que se fez especular que ele tenha armado para ser preso.

Outro detalhe polêmico de Mauro Davi dos Santos Nepomuceno, nome de batismo de Oruam, é uma tatuagem em homenagem a Elias Maluco. O traficante morreu em 2020 aos 54 anos com sinais de enforcamento. Em 2002, Elias liderou o grupo que sequestrou, "julgou" e "condenou" o jornalista da TV Globo Tim Lopes, que fazia reportagem em uma comunidade.
No corpo de Tim foi jogada gasolina e seu corpo incinerado na prática do "micro-ondas". No mesmo ano, três meses após o brutal assassinato do jornalista, Elias foi preso. Viriam três condenações, que variaram de 13 anos a 28 anos e meio de prisão