






Na vida artística, ser ator é dominar a arte de interpretar, transmitindo emoções e informações ao público, independentemente de questões pessoais do dia a dia. No entanto, essa habilidade pode ser posta à prova quando dois atores que não se suportam precisam contracenar, especialmente como pares românticos.
Um exemplo recente é a relação conturbada entre Cauã Reymond e Bella Campos em 'Vale Tudo'. Nos bastidores, o clima é tenso, enquanto, em cena, eles precisam manter a química exigida por seus personagens.
Essa situação, porém, não é inédita. Diversos casos de desentendimentos entre atores que formavam casais fictícios já causaram problemas fora das câmeras. Confira alguns deles a seguir!
Em 1998, Carolina Ferraz e Francisco Cuoco viviam o casal Lucinha e Salviano, no remake de 'Pecado Capital', assinado por Glória Perez. A desastrosa novela das seis ficou marcada pela baixa audiência e pelo desentendimento entre os atores.
Na ocasião, a atual apresentadora do 'Domingo Espetacular', da Record, se recusou a beijar o veterano ator, o que levou a uma forte desavença entre eles.
"Às vezes, as pessoas têm comportamentos que não são esperados. Nunca foi um comentário que saiu de mim, ao longo de toda a vida pública fui discreta, não fico falando das pessoas. Depois de trabalharmos juntos fizemos o remake do O Astro (2011) e a gente se deu muito bem, isso já foi superado, é passado, contou Carolina Ferraz para a Veja, em 2023.
O casal protagonista de 'Salve Jorge' vividos por Rodrigo Lombardi e Nanda Costa não vingou para os telespectadores da novela de Glória Perez, refletindo no desentendimento dos intérpretes.
Há rumores de que Rodrigo Lombardi tinha se incomodado com as críticas sobre a falta de química entre os personagens, descontando sua raiva na parceira de trabalho.
Em 'Despedida de Solteiro', de 1992, Paulo Gorgulho e Lúcia Veríssimo viviam o casal protagonista da trama das sete, no entanto, o clima era desconcertante nos bastidores.
Em algumas entrevistas, Lúcia confirmou o estranhamento entre eles e afirmou que os 'santos dos dois não se cruzaram desde o início da produção'.
Em 'A Próxima Vítima', de 1995, Claudia Ohana e Marcos Frota viviam o casal Isabela e Diego. No dia do casamento dos personagens, o ricaço descobre que a noiva o traía com o próprio tio, Marcelo (José Wilker).
Na icônica cena em que ela leva um tapa do rapaz e rola no chão, Claudia Ohana sofreu realmente a violência, o que gerou um problema na relação entre seus intérpretes: "A gente ensaiou e tudo mas na hora de gravar, ele começou a realmente me bater, e me bateu na cara. Foi muito violento. Comecei a chorar e a falar 'não vou mais gravar porque eu não tô aqui para apanhar", disse a atriz para o UOL.
Ainda em 'A Próxima Vítima', Cláudia Ohana passou por outra decepção com o colega de elenco. Após Marcos Frota, José Wilker não foi um caso de 'amor' com a atriz.
Claudia chegou a afirmar que mesmo com a química dos personagens, eles não interagiam e mal se falavam.
Conhecido por ser um ator pontual, Antônio Fagundes se irritou com o atraso de duas horas de Susana Vieira. Na época, ele teria batido palmas para a atriz quando ela apareceu no estúdio, que, ironizada, se recusou a gravar.