





Odete Roitman está de volta! A socialite mais venenosa da TV brasileira retorna nesta, segunda-feira (31), com o remake de "Vale Tudo" estreando na telinha da TV Globo. Se na versão original a personagem foi brilhantemente vivida por Beatriz Segall, destilando preconceito e desprezo pelos "pobres mortais", em 2025, sua personalidade ácida continua mais atual do que nunca. Mas será que algumas de suas falas não soariam estranhamente familiares? Afinal, frases polêmicas e cheias de elitismo não são exclusividade da ficção...
Enquanto Odete Roitman retorna à TV – agora interpretada por Débora Bloch no remake de "Vale Tudo" –, Jair Bolsonaro volta ao noticiário por conta do julgamento no STF por tentativa de golpe de Estado. Curiosamente, muitas das declarações do ex-presidente poderiam facilmente ter sido ditas pela vilã mais icônica da teledramaturgia brasileira. Coincidência ou sintonia de pensamento?
Confira, a seguir, 10 frases de Bolsonaro que poderiam ter saído da boca de Odete Roitman – e que mostram que a empresária fictícia talvez tivesse sido uma de suas eleitoras mais fiéis:
Bolsonaro sempre defendeu a ideia de que violência se resolve com mais violência. Odete, por sua vez, era igualmente radical e já dizia: "Só há uma solução: é evidente que é a pena de morte. E pra ladrão e assaltante, cortar a mão em praça pública". Uma parceria de ideias?
A declaração de Bolsonaro gerou indignação e uma denúncia da PGR por racismo. Já Odete sempre teve opiniões "nada sutis" sobre o povo brasileiro: "É um povo preguiçoso. Isso aqui é uma mistura de raças que não deu certo. Conheço uns dois ou três que não são". Classe e elegância? Passaram longe!
A frase de Bolsonaro reflete bem a visão de mundo de Odete, que já reclamou: "Uma gente feia esperando ônibus caquéticos no ponto. Esse é um país de jecas." Nada como um olhar "otimista" sobre a população, não é mesmo?
Ao ser questionado sobre as mortes por Covid-19, Bolsonaro mostrou seu lado mais insensível. Odete também não ficava atrás: "Seria uma pena se morresse uma ou outra pessoa mais importante, mas fazer o quê?!" Empatia? Nunca nem viram!
Bolsonaro idolatra os EUA, enquanto Odete preferia a França. Como ela mesma dizia: "Paris é minha pátria, assim como é de todas as pessoas civilizadas". O Brasil? Apenas um detalhe geográfico para ambos.
Odete certamente assinaria embaixo, já que era dona da seguinte pérola: "Essa terra não tem jeito! Esse povo não vai pra frente. As pessoas aqui não trabalham!" Meritocracia (mas só para alguns).
Bolsonaro falava sobre imigrantes e refugiados, enquanto Odete se revoltava ao pisar no Brasil: "Foi só botar o pé aqui que você começa a sentir esse calor horroroso, uma gente horrível no caminho". Uma anfitriã "acolhedora".
Frase dita por Bolsonaro a um indígena durante uma audiência pública. Odete, por sua vez, nunca economizou na soberba: "Chinelo, chinelo… Que palavra horrível! Português é uma língua tão chinfrim." Deu ruim para a diversidade.
A defesa da tortura por Bolsonaro lembra a postura de Odete sobre crimes: "A única solução para a violência é a pena de morte. Para ladrão e assaltante, cortar a mão em praça pública." Crueldade em alto nível!
Bolsonaro ironizou a promessa de Lula sobre melhorar a alimentação dos brasileiros. Já Odete zombava do "povão" com classe: "Nosso jantar é muito simplesinho. O primeiro prato é de uma simplicidade franciscana. Temos uma lagostazinha." Simplicidade? Só se for para os outros!
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