Entrevista | Luiza Ambiel comenta polêmica com Urach, assume namoro e expõe conversa com a filha sobre conteúdo adulto: ‘Preocupada de como ficaria a cabecinha dela’
Publicado em 11 de abril de 2025 às 16:44
Por Matheus Queiroz | Notícias dos famosos, TV e reality show
Jornalista por vocação, apaixonado por música, colecionador de CDs e neto perdido de Rita Lee.
Luiza Ambiel conversou com o Purepeople por telefone na última quarta-feira (09). O resultado é uma entrevista reveladora, onde ela conta sem filtro os bastidores do trabalho como produtora de conteúdo adulto.
Entrevista | Luiza Ambiel comenta polêmica com Urach, assume namoro e expõe conversa com a filha sobre conteúdo adulto: ‘Preocupada de como ficaria a cabecinha dela’ Luiza Ambiel conversou com o Purepeople por telefone na última quarta-feira (09) Luiza Ambiel conta sem filtro os bastidores do trabalho como produtora de conteúdo adulto em entrevista ao Purepeople Luiza Ambiel ficou eternizada como musa da Banheira do Gugu Luiza Ambiel em entrevista ao Purepeople: ‘O Gugu sempre falou pra mim: ‘Luiza, sabe por que eu gosto de você?’ Porque você tá sempre se reinventando’
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Acompanhada de uma música que repetia exaustivamente as onomatopeias “Uba uba uba hey”, ela entrou no imaginário popular por aparecer semanalmente na televisão, no auge da guerra pela audiência dos domingos. Foi como estrela do quadro "Banheira do Gugu" que Maria Luiza Batista de Almeida se eternizou como Luiza Ambiel.

Luiza nasceu no interior de São Paulo em uma família humilde. Começou a trabalhar aos 9 anos como babá e aos 18, mudou-se para a capital para realizar o sonho de ser artista. Virou sex symbol, posou nua para revistas masculinas, estudou atuação, migrou para o teatro e para programas de comédia clássicos, como “A Praça é Nossa”.

Nos últimos anos, esteve em quatro reality shows e, hoje, faz sucesso como produtora de conteúdo adulto em plataformas pagas. Indiscutivelmente, uma trajetória que ajuda a contar muito da relação do brasileiro com a televisão e outros meios de comunicação de massa.

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“O Gugu sempre falou pra mim: ‘Luiza, sabe por que eu gosto de você? Porque você tá sempre se reinventando”, diz Luiza, em conversa com o Purepeople pelo telefone na tarde da última quarta-feira (09).

No bate-papo, Luiza expõe sem filtro os bastidores de seu trabalho no universo +18. Em primeira mão para o Purepeople, ela ainda revela que está de namorado novo. Ele se chama Jonathan, é um empresário do ramo de construção, mas a musa preferiu não entregar mais detalhes para preservar a relação recém-engatada. Confira, a seguir, a entrevista.

Purepeople: Como você tem recebido todo esse sucesso nas plataformas de conteúdo adulto?

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Luiza Ambiel: Eu fico feliz. Primeiro, agradeço a Deus. É um trabalho que a gente faz diariamente. Povo acha que é só gravar o vídeo, jogar de qualquer jeito e não é assim. Eu tô o tempo todo no chat falando com meus assinantes. É bacana, recebo muito retorno da galera. Fico feliz, agradeço e não deixo subir pra cabeça (risos).

PP: Seu trabalho nas plataformas adultas foi acontecendo de maneira gradual. Primeiro, as fotos sensuais, depois, a nudez, até chegar nos vídeos mais explícitos. Por que as coisas foram se desenrolando dessa forma?

LA: Eu já estava na plataforma há 3 anos. Como você colocou bem colocado, eu comecei com as lingeries, depois eles foram pedindo brinquedinhos, depois, pediram a Mel [Fire]. Conforme eles foram pedindo, eu fui acrescentando e, também, me descobrindo e gostando dessa pegada.

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Depois de três anos, chegou um dia que eu estava solteira e falei pro meu assessor: ‘eu tô cansada já de gravar sozinha, eu tô sentindo falta, necessidade de gravar com um homem’ (risos). Ele tomou um susto. E disse que estava pensando em, de repente, em gravar com fã. Ele falou: ‘você que sabe, é um caminho sem volta’. Eu pensei e vi que queria. Eu sou uma pessoa supercomunicativa, sou geminiana, gosto de coisas diferentes. Meu ascendente é em escorpião, escorpião também gosta de uma safadeza (risos). Quero interagir com pessoas. Era um risco, mas deu bom.

E eu nem estava esperando essa repercussão toda na mídia, esse buchicho todo. Eu sabia que ia dar bom na plataforma, porque era uma coisa que eles me pediam muito, coisa de um ano ou mais. Mas eu dizia que não estava pronta, que ainda não era a pegada.

PP: Como acontece a seleção dos fãs que gravam com você?

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LA: Primeiro, a gente pede fotos e vídeos. A gente fala ‘precisamos de tais características’, ou novinho, ou homem maduro, enfim, e começa a vir. Meu assessor com a equipe fazem uma triagem, não dá pra gravar com todo mundo que manda. Daí eles selecionam 5 ou 10 fotos e vídeos, e me mandam pra eu aprovar. O mais engraçado é que, às vezes, eu tô em algum lugar… Outro dia eu estava fazendo exames, colhendo sangue e eu tinha que olhar no telefone e escolher.

Eu bato o martelo final. Eu sempre vou nessa coisa de se eu estivesse em uma balada, eu ficaria com aquela pessoa. Penso muito nas mulheres que assinam, se é um perfil que elas gostam. Aí depois a gente pede exames, todos e mais um pouco.

PP: E a escolha dos atores que gravam com você, como acontece?

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LA: Hoje, eu tô num patamar nas plataformas que meus assinantes mandam e desmandam. Eles escolhem até com quem eu vou gravar. Eles estavam enlouquecidos, porque sabem que eu gravei com o Jefão. Eles viviam pedindo o Jefão. Eu não conhecia o Jefão e fui ver quem era. Quando eu vi, falei: ‘ah, não, vou gravar não, Deus me livre’. Ele tem um cinto que dá volta. Vou não! (risos). A gente ficou conversando, tentando acertar as agendas, porque ele também vive na correria. E eles pedindo! Tudo que eles pedem eu vou atrás e vejo se vou ter uma sintonia com a pessoa. Eu levanto também porque não gosto de gente chata, metida. O Cassiano [Kylian Cria] também pediram e ele manda muito bem. Eu achei que o garoto fosse ser metido, mas é um amor. Muito bom de serviço. 

PP: Quais retornos você recebe das mulheres que assinam seu conteúdo?

LA: Recebo muitas mensagens, de gostosa pra cima (risos). Tem as héteros que gostam de ver, que eu já ouvi delas, ‘eu gosto de ver como você faz, o que tem de diferente’. E tem os ensaios de fotos que eu faço à lá Playboy. Já ouvi: ‘tem uma foto sua que eu reproduzi e mandei pro meu marido’.

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PP: Antigamente se uma celebridade fizesse cenas de sexo explícito, virava um escândalo. Hoje, o público recebe com menos choque. A que você atribui essa mudança de perspectiva do público?

LA: Eu já penei [com as críticas] nos anos 1990 com a Banheira. Só a Banheira, que era um quadro sensual de biquíni, aos domingos, eu já penava. Tanto que, há muito tempo, eu recebi uma proposta pra fazer filme pornô e não fiz na época, porque eu sabia que seria aquela coisa. Hoje, graças ao meu bom Deus, minha carreira continua a mesma, continuo gravando SBT, Record, RedeTV, Gazeta… As pessoas não misturam uma coisa com a outra.

Eu fiquei quatro anos na Banheira. Depois, eu já migrei pro teatro. Tô há muitos anos no teatro fazendo comédia, fiquei muitos anos no ‘A Praça é Nossa’ com Jorge Loredo, Golias. Já fiz quatro reality shows, já fiz novelas no SBT. Não tem tempo feio de falar ‘ah, ela faz conteúdo’. Pelo contrário, eu só não faço mais TV aberta porque as plataformas e as redes sociais me consomem bastante.

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90% da galera entende, é de boa, me curte e assina. Me para na rua e fala: ‘olha, eu te assino’. E tem aquela minoria que devia ir transar mais e encher menos o saco (risos). Eu sempre soube que sensualidade, sexo, dão muito dinheiro. Tem muita hipocrisia em muitas pessoas. Sexo todo mundo faz e gosta, todo mundo gosta de ver. Mas tem gente que gosta de apontar o outro. Na minha cabeça, funciona assim hoje: vou lá, faço e a única coisa que acontece é que eu deixo as pessoas verem o que eu tô fazendo. E tem uma galera que gosta de ver isso!

PP: Recentemente, você revelou que se descobriu bissexual. Como foi esse processo?

LA: Eu sempre fui hétero, hétero, hétero. Até a plataforma. Até virar bi, eu virei (risos). É uma coisa que eu nunca imaginava. Eu comecei a gravar mais hard com a Mel Fire. Mas depois, fora dali, um dia em uma balada, eu acabei me interessando e ficando com uma mulher. Hoje, eu paquero tanto homem quanto mulher. E a mulherada hoje vem pra cima, me dá mole, me chaveca. E tudo bem. Fora do meu trabalho, eu fico com mulheres. É uma coisa que mexe muito com a minha cabeça porque eu passei uma vida cuspindo pra cima e falando: ‘imagina, eu sou hétero, eu gosto de homem’. Eu sigo amando homem, mas eu gosto de mulher também. É surreal de bom.

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PP: Você nos contou que não está mais solteira, que engatou um novo namoro. Como ele lida com seu trabalho? É de boa?

LA: Não é não. O bicho tem ciúmes. E as pessoas que trabalham comigo falam: ‘ah, mas ele não tem que ter ciúmes’. Eu olho e falo: ‘tem sim!’. Se ele não tivesse ciúmes, eu ia achar estranho. Mas ele tem! Nossa, ele enlouquece.

PP: Parar por conta dos ciúmes do namorado não é opção, né?

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LA: Não! Eu tinha pensado em parar daqui uns dois ou três anos. Mas pensando melhor e conversando com minha mãe, ela falou assim: ‘nada, filha! Para quando você tiver feia, velha, caída!’. Mas a sorte é que meu namorado já sabia que eu fazia, ele já me conhecia. Tanto que ele era fã número 1 dos meus vídeos. Tem um vídeo em especial que ele diz que via o bendito daquele vídeo todos os dias.

PP: E você pensa em publicar vídeos com o novo namorado na plataforma?

LA: Eu conheço gente da plataforma que filmava só com o marido. O povo não gosta. Os meus assinantes gostam que eu faça collabs. Eles são fãs dos atores e querem ver a gente juntos.

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PP: Você esperava que a Andressa Urach fosse reagir daquele jeito quando você gravou com o Kylian Cria, ex dela?

LA: Deixa eu ver… Se eu esperava? Deixa eu ver… Depois da confusão feita, que já saiu em tudo, ela ficou me atacando, falando um monte. Nossa, ridícula, ela me chamou de “safada da Banheira”, “velha safada”. Como se ela não fosse ficar velha. Agora, quero ver ficar velha igual a mim. Acho que eu não esperava que ela fosse surtar do jeito que surtou, não esperava não. Mas depois, estando ali com a pessoa [Kylian], a gente entende o surto dela realmente (risos). O menino é bom, viu?

PP: Ainda tem algum produtor de conteúdo adulto que você deseja gravar?

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LA: Tem sim! O ex da mãe do Neymar, o Tiago Ramos. Mas ele não responde. Meu assessor chamou e ele não respondeu, eu já chamei pra ver se ele responde, mas ele não responde. Vocês podiam até dar uma ‘catucada’ nele pra nós, né? ‘Atenção, Tiago Ramos, desce desse salto e grava com a Banheira’ (risos).

PP: O caso da MC Mirella expôs um problema recorrente entre os produtores de conteúdo adulto: o vazamento ilegal dos vídeos nas redes sociais. Como você lida com isso?

LA: Eu já pirei mais. A primeira vez que vazaram os vídeos, eu surtei, fiquei nervosa. Chamei advogada. Pessoas que nunca falavam comigo, não mandavam uma mensagem, apareciam falando: ‘oi, tudo bem? Pra te falar que vazou um vídeo, eu recebi vídeo seu’. Eu ficava louca da vida. Já fiquei puta, brava. Meu assessor sempre conversava: ‘é normal’, ‘vaza mesmo’, ‘tem o outro lado que ajuda na divulgação’. E eu não queria saber, chamava advogado, queria brigar. Chega uma hora que você tem que ligar o foda-se. Pra você ver, eu sou amiga da Mirella e já recebi vídeo dela. E eu imagino que ela tenha recebido o meu também. É chato? É. Deveria ter uma coisa mais rígida. Mas a gente tá no Brasil.

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Já mandaram pra minha filha, mas minha filha é ligeira. Ela já é adolescente, ela não abre. Quando ela desconfia que sou eu, ela não abre. Porque ela, sim, foi a primeira pessoa que eu fui conversar e saber se tinha problema gravar. Ela, sim, eu fiquei preocupada de como ficaria a cabecinha dela. Ela não abre, ela não vê.

PP: Você e outras mulheres conseguiram faturamentos altos com o conteúdo adulto, mas não é uma realidade para todas as produtoras. Sem glamourizar o ofício e de forma honesta, que conselho você daria para quem admira o seu trabalho e pensa em ingressar nesse universo?

LA: A pessoa tem que ter um pouco de paciência e entender que, pra já ter retorno de cara, a gente já teve que ralar lá atrás. Há quantos eu venho ralando! Eu entrei na televisão em 1992. Quando eu entrei, também não ganhava nada. Praticamente pagava pra trabalhar. A menina que tá entrando agora e não é conhecida, não é famosa, tem que fazer o dela. Se ela tiver pouquíssimos assinantes, ela tem que tratar eles bem, investir e ter paciência, porque é um trabalho que não é de uma hora pra outra. Tem que pensar bem como vai ficar depois, se não vai se arrepender e tal.

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O que eu vejo é que tem muita gente iludida. Tem gente que fala ‘eu vou entrar lá e ganhar muito dinheiro’. Se fosse fácil assim, tava boa. E tem as mentirosas também. Que falam ‘ganho meio milhão mostrando o pé’. Ah, vai se foder! Dá uma raiva das mentiras.

PP: Como você se imagina daqui 10 anos? A Rita Cadillac, por exemplo, continua trabalhando como sex symbol aos 70 anos. É algo que você também vislumbra?

LA: Daqui a 10 anos, quero continuar gostosa (risos). Primeira coisa que eu quero é estar com saúde. Isso é fato. Depois, com a minha vida ainda mais estabilizada. Porque 10 anos passam muito rápido. Uma que eu tiro o chapéu é Bruna Lombardi. Se eu estiver igual Bruna Lombardi, vou estar linda lá na plataforma, causando infarto nos assinantes e nos invejosos

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