
Evelyn Bastos surpreendeu o público presente na Marquês de Sapucaí ao desfilar usando uma fantasia que deixou um dos seios à mostra.
A escolha da Rainha de Bateria da Mangueira dividiu opiniões na internet. No entanto, ao ser questionada sobre a escolha do figurino, ela afirmou com confiança que estava confortável com a decisão.
"Sim, vou assim", limitou-se em responder ao "Gshow" após ser perguntada se havia algum problema em seu figurino.

Evelyn Bastos, ao encarnar a "matriarca das paixões", trouxe à tona a ideia de uma figura feminina poderosa e influente. Sua fantasia foi concebida para representar uma joia rara, simbolizando a riqueza cultural e a força interior dos povos bantu.
Ainda pelas redes sociais, a rainha de bateria compartilhou reflexões sobre o conceito do seu look, destacando a busca por ascensão social e a coragem de assumir sua sensualidade como parte de seus propósitos.
"Me desejam, me almejam… mas a riqueza material sempre esteve inacessível aos negros Banto e seus descendentes. Buscando a ascensão social e expansão. Me lapidei na audácia e na coragem de assumir minha sensualidade aos meus propósitos", escreveu a dançarina em seu perfil.
O enredo da Mangueira em 2025, intitulado "À Flor da Terra - O Rio da Negritude Entre Dores e Paixões", foi desenvolvido pelo carnavalesco Sidnei França. A narrativa destacou a presença e a influência dos povos bantu no Rio de Janeiro, especialmente aqueles que chegaram pelo Cais do Valongo, na região conhecida como Pequena África.
Através de alegorias e fantasias, a Mangueira buscou retratar a resistência e a resiliência dos bantu, mostrando como suas tradições e histórias continuam a florescer no solo carioca. O desfile foi uma celebração da negritude e uma homenagem àqueles que, apesar das adversidades, conseguiram deixar um legado duradouro.