






Evelyn Bastos, Rainha de bateria da Mangueira no Carnaval, está à frente da escola verde e rosa há quase 12 anos. Este será seu 12º ano junto da agremiação, que terá como enredo "À Flor da Terra - No Rio da Negritude Entre Dores e Paixões".
Vale lembrar que os desfiles das escolas de samba do Rio ocorrerão, pela primeira vez este ano, em março (nos dias 02, 03 e 04).
Evelyn, que usou um look jeans despojado para um ensaio de carnaval, é historiadora e também professora de Educação Física.
A beldade, aos 31 anos, falou em entrevista recente ao Jornal O Globo sobre a sua escolha dos figurinos, e o cabelo solto. Ela deixou claro que foi criada na comunidade da Mangueira, zona norte do Rio de Janeiro, e que prefere optar por looks mais básicos, nos ensaios de rua:
"Sempre priorizei roupas básicas, através das quais as pessoas pudessem acessar a minha essência. Desde o início do reinado até agora, tento usar shorts jeans e body ou macacão colado no corpo.", relatou.
Além disso, complementou que essas escolhas transparecem a sua personalidade: "As pessoas vão conseguir ler isso através da minha vestimenta, no quintal da minha casa, fazendo samba, arte, para as pessoas que amam a Mangueira. Minha vestimenta não mudou desde o primeiro ano de reinado até agora", afirmou.
Bastos também está como diretora cultural da Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa). Ela contou que tem um outro detalhe que chama atenção em seu visual: os cabelos soltos nas produções de Carnaval.
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Sabia disso? A leonina, nascida em 05 de agosto de 1993, deixa claro que gosta dos cabelos soltos, fato este também associado à questão espiritual:
"Sou uma leonina. Amo usar cabelos compridos, volumosos. E normalmente estou de cabelo solto. Isso é uma preferência associada ao espiritual. Os cabelos soltos deixam meu ori (em iorubá, significa cabeça) livre. É muito importante.", declarou Evelyn.
E, para fechar, a historiadora comentou sobre as cantadas: "É (algo) inevitável. Não tenho muito problema com isso. Sempre levei cantadas de bom humor, na boa. Os elogios são sempre respeitosos. E posso falar que nunca sofri um desrespeito.", concluiu.