Gente...? Portal de comunicação vira piada na web ao listar vilãs da Globo que só existem no ChatGPT: 'Faltou checar'
Publicado em 25 de agosto de 2025 às 19:32
Por Luiz Eugênio de Castro | Reality show, redes sociais e TV
Leonino apaixonado por entretenimento e cultura pop! Filho legítimo de Britney Spears e obcecado pela Anitta, claro!
A revista digital 'Exame' causou polêmica nesta semana ao divulgar uma matéria com erro de checagem. Vish!
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Com o avanço da inteligência artificial e de ferramentas como o ChatGPT se tornando cada vez mais acessíveis, o debate sobre o uso dessas plataformas segue a todo vapor. No campo da comunicação e dos veículos de informação, a polêmica é ainda maior, com inúmeros questionamentos a respeito do tema. Afinal, é “correto” recorrer à IA para produzir textos? E, se sim, de que forma isso deve ser feito?

Pois bem… em meio a tanta discussão, a revista digital "Exame" - especializada em economia, negócios, política e tecnologia - cometeu um baita deslize que deixou muita gente com a "pulga atrás da orelha". O portal simplesmente publicou uma lista das “10 maiores vilãs da teledramaturgia brasileira”, mas metade dos nomes era pura invenção da inteligência artificial. Eita, minha gente! Como assim?

Exame faz lista 'falsa' de vilãs e revolta a web

Exatamente isso. Nesta semana, o site divulgou uma matéria sobre personagens maldosas que marcaram as telinhas, mas alguns nomes soaram estranhos para o público. Entre eles, Malu Mader interpretando uma suposta Carolina Ribeiro em "Laços de Família", de Manoel Carlos. Ou ainda Malu Galli, que - segundo a publicação - teria feito um papel de destaque em "Mulheres Apaixonadas" como Vilma, antes de viver Celina em "Vale Tudo". O problema é que esses papéis nunca existiram.

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Não demorou para que a matéria viralizasse e virasse piada nas redes sociais. “Que vergonha, meu Deus! Kkkkk Não acertaram nada, erraram nome de personagem, inventaram... que mico”, escreveu um usuário no X (antigo Twitter). Outro disparou: “Não é possível que quem ‘escreveu’ essa matéria não tenha se dado ao trabalho de checar as informações fornecidas pela IA. Isso é o mínimo”.

“Que falta faz um jornalista de verdade como editor. Hoje pedem para qualquer IA escrever um texto e não têm a mínima responsabilidade de checar a informação. O jornalismo vive uma crise de credibilidade há mais de 10 anos, e casos assim só pioram a situação”, lamentou um terceiro internauta.

Pode ou não pode IA?

No fim das contas, o maior problema não foi o uso da IA, mas a ausência de revisão. O ChatGPT pode ser um ótimo recurso para auxiliar em algumas funções, mas seu conteúdo precisa ser checado e apurado - princípios básicos do jornalismo. Do contrário, não precisaríamos de profissionais na área. Enfim, com o “bafafá” instalado, até agora o portal não se pronunciou. A publicação, ao menos, já foi apagada.

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