Mulheres negras: experts, atrizes e influencers falam sobre diversidade na beleza
Publicado em 18 de novembro de 2020 13:27
Por Marina Couto
Cansada de não encontrar o tom certo para o seu tipo de pele? Mulheres negras seguem com essa dificuldade há anos, mas saiba que a indústria da beleza segue se reinventando para mudar esses estereótipos. Em evento da Avon, mediado por Thelminha Assis, mulheres com diferentes tons de pele, além de especialistas na área de maquiagem, levantaram questionamentos para a valorização da beleza negra. Confira detalhes!
Beleza negra e maquiagem foram temas discutidos em evento de beleza
Muitas mulheres negras não conhecem encontrar seu tom exato de base
As peles negras mais retintas ainda são invisibilizadas na indústria da beleza
Mudar os estereótipos e padrões de beleza é mudança no cenário atual
A maqioadora Daniele da Mata colaborou no desenvolvimento de novas cores para os produtos Avon
Um dos novos produtos da Avon é a o blush cor framboesa
Mulheres negras de diferentes tonalidades foram inspiração para mudanças na Avon
Corretivos da linha Power Stay, da Avon, ganharam novas cores para peles negras
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As mulheres negras sabem a dificuldade que é encontrar uma base que seja no tom exato da pele. Mas essa é apenas a pontinha de um problema estrutural: o padrão de beleza não é democrático e não inclui diferentes tonalidades de pele, principalmente as mais retintas. Por isso, em evento da Avon, mediado por Thelminha Assis e com participação de especialistas, atrizes e influenciadoras negras, temas como maquiagem, diversidade e racismo foram trazidos à tona. O que a beleza tem a ver com isso? Confira!

Pesquisadora conta que beleza negra ainda é invisível

O evento "Essa é a minha cor", realizado pela Avon, reuniu mulheres com diferentes tonalidades de pele para discutir sobre beleza. Entre elas, a pesquisadora Winnie Bueno contou o quando a beleza negra ainda é invisível. "70% das mulheres não estão satisfeitas com os produtos encontrados no mercado. Além disso, elas desconhecem seu subtom e criam novas cores misturando tons de base".

O mais contraditório, segundo a pesquisadora, é que o Brasil é o país que tem mais pessoas negras fora da África e que o empoderamento estético das mulheres é o resultado de ferramentas que elas criam para que produtos de make e cabelo possam atender suas necessidades. "Beleza negra não é nicho! É preciso potencializar vozes e, mais do que reparar o que se diz, é preciso reparar o que se faz".

Magá Moura, Daniele Da Mata, Ana Paula Xongani e Cris Vianna estão na campanha da Avon © Divulgação

Beleza e autocuidado: como a maquiagem pode afetar a autoestima

Além do bate-papo com a pesquisadora e com Carolina Gomes, porta-voz da Avon, a ex-BBB Thelminha Assis também conversou com as atrizes Cris Vianna e Zezé Motta, a cantora Larissa Luz e as influenciadoras Ana Paula Xongani e Magá Moura. Elas falaram sobre autocuidado, afeto e a importância de transformar os padrões de beleza.

"A partir do momento que a gente se ama, não tem mais volta. Descobrimos potências e forças infinitas para ir além da nossa trajetória", reforçou Magá. Para Ana Paula Xongani, as mudanças já estão acontecendo e a maquiagem pode ser uma ferramenta para fortalecer a autoestima de mulheres negras. "O 'defeito' na nossa cor não foi criado em casa, foi do lado de fora. Por isso, temos que enfrentar e ver se temos espaço. Se não tem, a gente cria", complementou Cris.

A maquiagem pode ser usada como ferramenta de autoestima e autocuidado © Divulgação

Diversidade cromática traz mudanças nos produtos de beleza

Para trazer mais diversidade e mais opções de cores nos produtos de maquiagem, Thelminha também escutou a cientista norte-americana Candice Deleo-Novak, chefe de desenvolvimento de produtos da Avon nos Estados Unidos, e a maquiadora Daniele da Mata, expert em beleza negra.

As duas falaram sobre mais sobre diversidade cromática e novos tons que abarcam a variedade de tons e subtons de peles brasileiras. "É preciso reconhecer nossos traços. Para quem é feita a maquiagem? Quais são essas tonalidades? É melhor o efeito matte ou hidratante? O blush está no tom certo? Temos nude para dizer que é nosso?", provocou a maquiadora.

Para a cientista, o investimento em mudanças e inovação é o que vai garantir mais representatividade e inclusão em um cenário tão padronizado. "Através da nossa pesquisa no Brasil, a gente pode rever a nossa forma de criar produtos e tonalidades", contou Candice. E as mudanças estão só começando!

(Por Marina Couto)

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