Ana Hickmann revelou ter sentido o coração acelerar ao descobrir diagnóstico de câncer no pâncreas no marido, Edu Guedes. O chef e apresentador passou por uma delicada cirurgia há 20 dias, porém teve alta em menos de uma semana contrariando as expectativas médicas. "O medo tomou conta de mim, porque já perdi um amigo por conta de um câncer neste lugar", afirmou a apresentadora em vídeo no seu canal de Youtube.
Após a cirurgia, Edu já relatou sentir dores pelo corpo e dificuldade maior para respirar, além de ter chorado ao recordar a difícil conversa que teve com a filha única, de 16 anos, a respeito de morte e herança. Por conta da operação, o chef cancelou uma viagem para o exterior. "O Edu tinha um retorno com o urologista que cuidou dele por conta dos cálculos renais. Ele tinha descoberto uma coleção gigantesca... Ele estava se preparando para ir para Portugal para a Porsche Cup", iniciou Ana.
"Eu falei: 'Você vai para o seu médico e eu vou gravar algumas coisas. Depois, a gente se encontra para jantar juntos'. Estava tudo certo. Tinha muitas pedras nos rins, mas nada muito complicado e que não pudesse ser tratado para ele poder viajar. Estava gravando o vídeo, ele me ligou e a voz dele não estava do mesmo jeito. Sempre quando ele me liga, ele está feliz, tranquilo e para cima. Quando ele falou, 'alô', senti que tinha algo diferente", reparou.
Ainda no vídeo, Ana lembrou quando foi avisada por Edu do diagnóstico de câncer. "Ele disse que tinham achado uma sombra e que o médico tinha quase certeza de que era um tumor. Quando ele falou a palavra tumor, meu coração deu uma acelerada", prosseguiu. E coube à apresentadora ter a primeira conversa com Maria Eduarda, filha do chef.
"Falei que estava indo encontrar o pai dela que ia fazer mais exames. Contei que ele não ia mais viajar para Portugal. O olho dela ficou arregalado. Expliquei que a gente tinha que buscar mais exames por conta das sombras que tinham aparecido. Ela ficou muito nervosa e disse que ia comigo. Fomos nós duas encontrar o Edu nesses exames. Ela só se acalmou quando viu o pai, que falou que estava bem, que só precisava de mais exames e talvez precisasse fazer mais uma cirurgia", prosseguiu.
O pânico aumentou quando Ana buscou na internet informações sobre a doença. "Primeira coisa que você vê é taxa de mortalidade, 90%. Daí você pensa: 'Meu Deus, não é possível! Acabou? A gente acabou de começar uma história. Não pode acabar aqui'", frisou a contratada da Record. "No início, foi difícil combater o medo. Quando consegui me concentrar, falei: 'Não tenho o direito de sentir medo agora ou passar essa fragilidade para o Edu. Tenho que estar bem, positiva e para cima'. Posso contribuir com amor, carinho, positividade e ajudando a fazer os dias mais leves", completou.