Cassia Kis foi vetada de participar programas da Globo após dar uma entrevista com declarações homofóbicas e contra o aborto. "Cancelada" nas redes sociais, a intérprete da Cidália da novela "Travessia" foi procurada pelas equipes do "Domingão com Huck" e "Fantástico" para uma entrevista, porém em seguida as produções resolveram declinar do convite, de acordo com o portal "Notícias da TV".
Procurada pelo Purepeople, a emissora afirmou que não procede tal veto em programas. Já segundo a publicação, a ideia da emissora carioca é que a artista não dê novas declarações, visando impedir que Cassia volte a fazer comentários controversos, o que poderia afetar o desempenho da trama das nove.
O veto impede que a atriz também fale a respeito de sua personagem em "Travessia" e foi esticado ao "GShow" e aos matinais "Mais Você" e "Encontro", que não sairá mais do ar durante a disputa da Copa do Mundo. Após as declarações, Cassia ainda discutiu com a apresentadora da GloboNews Leilane Neubarth, e minimizou o "selinho" que trocou com Lúcia Veríssimo depois que a atriz resgatou a foto para rebater as falas da artista.
Em entrevista a Leda Nagle, a atriz deu uma série de declarações polêmicas, incluindo frases envolvendo crianças. "Não existe mais o homem e a mulher, mas a mulher com mulher e homem com homem, essa ideologia de gênero que já está nas escolas. Eu recebo as imagens inacreditáveis de crianças de 6, 7 anos se beijando. Duas meninas dentro de uma escola se beijando, onde há um espaço chamado beijódromo", disse.
"O que está por trás disso? Destruir a família. Destruir a vida humana? Porque onde eu saiba homem com homem não dá filho, mulher com mulher também não dá filho. Como a gente vai fazer?", prosseguiu. A atriz ainda condenou o aborto ao recordar a interrupção de uma gravidez, aos 30 anos.
"Espero que nos mantenhamos longe disso, eles fazem a mãe escutar o coração do bebê. Se tivesse ouvido o coração do meu filho na barriga, teria tido este filho que não tive. Eu matei o meu filho", afirmou a atriz.