O corpo de Juliana Marins poderá passar por uma segunda autópsia assim que chegar o Brasil. A turista brasileira teve a morte revelada na última terça-feira (24) após cair na trilha do Monte Rinjani, em área de vulcão na Indonésia causando forte comoção. Juliana sofreu ao menos duas quedas e o exame feito naquele país apontou para um grave quadro de hemorragia e várias fraturas, mas descartou hipotermia.
O laudo indicou ainda que a turista morreu 20 minutos após o acidente. A família de Juliana decidiu acionar a Justiça, mas o plantão judiciário da Justiça Federal optou por não analisar o caso. Agora um "juiz natural" é quem vai decidir se o corpo deve ou não passar por outro exame, que pode provocar uma reviravolta.
"Com o auxílio do Gabinete de Gestão Integrada de Segurança (GGIM) da Prefeitura de Niterói, acionamos a Defensoria Pública da União (DPU-RJ), que imediatamente fez o pedido na Justiça Federal solicitando uma nova autópsia", disse Mariana, irmã de Juliana, ao g1, dias após deixar uma tocante mensagem para a jovem.
Na semana passada, Mariana já havia criticado a divulgação do resultado da autópsia antes da família ser recebida no hospital: "É absurdo atrás de absurdo e não acaba mais". O corpo de Juliana segue na Indonésia e o traslado será pago pela prefeitura de Niterói (RJ), onde a publicitária vivia - inicialmente, o voo decolaria às 8h45 deste domingo (29), hora de Brasília.
A irmã da jovem afirmou ainda que a companhia aérea Emirates alegou que só iria se responsabilizar pelo traslado até São Paulo. "Parece proposital, já que o embalsamamento tem apenas alguns dias de validade. O medo é que em nova autopsia descubramos mais coisas?", questionou.