
Isis de Oliveira revelou namoro com o grande galã de Hollywood, porém um dia depois a atriz, hoje em tratamento contra um tipo de câncer, negou tal relacionamento e admitiu nunca ter visto pessoalmente o ator. E quem era o galã? George Clooney, então protagonista da série "Plantão Médico". Na época, a irmã de Luma de Oliveira acusou uma mulher que se passou como médica de ter lhe convencido de inventar o romance.
"Foi ela quem me orientou para continuar dizendo que conhecia George, porque, segundo ela, ele já tinha falando sobre o nosso relacionamento numa entrevista coletiva em Los Angeles (EUA) e seria melhor eu confirmá-lo", frisou ao jornal "O Globo" em 26 de julho de 1998. Na véspera, a mesma publicação informara que a assessoria do americano havia negado tal namoro com Isis.
"Claro (que conheço George Clooney!) E tenho muitas coisas para provar que o namoro não é uma farsa. Guardei tudo o que ele mandou para mim", disse afastando hipótese de ter inventado a história por conta de promoção. Naquele 1998, Isis já estava fora da TV havia um ano após atuar em diversas novelas e ser retirada do elenco de uma delas de forma polêmica.

Na entrevista do dia 26, a atriz se disse certa de ter descoberto a verdadeira identidade da mulher que a convenceu a inventar o namoro com Clooney. "Fiquei arrasada. Todo dia eu acordo e me pergunto: como pude me deixar levar por toda essa história? Mas, também, como eu poderia não me deixar levar? Tudo estava acontecendo tão rápido e era tão bom....", apontou.
A história do falso namoro envolvia até uma Cherokee, que seria dada a Isis por George Clooney, e participação da brasileira em episódios de "Plantão Médico", além de uma série de faxes, mensagens que eram transmitidas de um telefone portátil por outro.
Já o primeiro encontro entre Isis e a suposta médica ocorreu em clínica do Rio durante internação da irmã de Luma no começo de 1998 para tratar problema na coluna. Dias depois de Isis admitir nunca ter visto Clooney até então, a família da artista entrou com inquérito na 13ª DP (Copacabana, Zona Sul do Rio).
Em 10 de fevereiro de 2008, ao mesmo jornal, Ísis voltou ao assunto. "Saí dessa história como a grande vilã por causa de uma mitômana. Fui sacrificada, escrachada, as pessoas achavam que eu só queria aparecer. Não precisava disso. Fui pura ingenuidade da minha parte", assegurou.