






A filha de Lexa e Ricardo Vianna, Sofia, morreu três dias após o nascimento, revelou a funkeira em um post emocionante no Instagram nesta segunda-feira (10). A cantora enfrentou uma pré-eclâmpsia precoce com síndrome HELLP, uma complicação grave da gestação que exige cuidados intensivos. Para entender melhor o que aconteceu, a médica e ex-participante do BBB 20, Marcela Mcgowan, explicou de forma clara e simples o que são essas condições e por que elas são tão perigosas.
A pré-eclâmpsia é um problema que acontece durante a gravidez, geralmente após a 20ª semana. Ela é causada por uma pressão arterial muito alta e pela presença de proteína na urina. Se não for tratada, pode trazer sérios riscos para a mãe e o bebê.
Os sintomas mais comuns incluem inchaço excessivo, principalmente nas pernas e no rosto, dores de cabeça fortes e persistentes, visão embaçada ou sensibilidade à luz, além de dor na parte superior da barriga, perto das costelas.
Marcela Mcgowan explica que a pré-eclâmpsia pode evoluir para uma condição ainda mais grave, chamada eclâmpsia, que causa convulsões e pode colocar a vida da mãe e do bebê em risco.
Segundo o Ministério da Saúde, a síndrome HELLP é uma complicação rara, mas muito séria, que pode acontecer em casos de pré-eclâmpsia grave. O nome HELLP vem das iniciais em inglês dos problemas que ela causa:
H (Hemolysis): destruição das células vermelhas do sangue;
EL (Elevated Liver enzymes): aumento das enzimas do fígado, indicando que ele não está funcionando direito;
LP (Low Platelets): diminuição das plaquetas, que são importantes para a coagulação do sangue.
Essa síndrome pode causar sangramentos, problemas no fígado e até falência de órgãos. Por isso, exige tratamento imediato, muitas vezes com internação em UTI e, em alguns casos, a antecipação do parto para salvar a vida da mãe e do bebê.
A médica reforça a importância do pré-natal para identificar sinais de pré-eclâmpsia logo no início."A pré-eclâmpsia e a síndrome HELLP são como uma bomba-relógio. Se não forem identificadas e tratadas a tempo, podem levar a complicações gravíssimas, como parto prematuro, restrição do crescimento do bebê e até a morte da mãe e da criança", diz Marcela.