






Mark Zuckerberg é famoso por ser o CEO da Meta, empresa que gerencia o Instagram e outras redes sociais queridinhas mundo afora. Você provavelmente não lembra, mas o ator e diretor Jesse Eisenberg deu vida ao executivo-chefe da companhia nos cinemas.
Eisenberg estrelou o filme "A Rede Social" (2010), mostrando a vida de um aluno de Harvard que se destacou no lançamento da rede social Facebook. Ele chegou a ser indicado ao Oscar, em 2011.
Durante uma entrevista à BBC News, na última terça-feira (04), Jesse informou que não deseja mais conexão com o bilionário Zuckerberg.
Em uma entrevista ao programa Today, da BBC Radio 4, Jesse Eisenberg afirmou que o CEO da Meta tem "algumas atitudes problemáticas", como a checagem dos fatos nas mídias sociais - vale lembrar que a Meta informou em 07 de janeiro deste ano, que não usaria mais a verificação nas redes em que controla.
A partir daí, a empresa iria instaurar uma espécie de sistema de notas em comunicado, similar aos do X (antigo Twitter), de Elon Musk - este, por sua vez, chegou a fazer um gesto polêmico na posse de Trump. Na ocasião, Mark havia informado que a antiga ferramenta continha erros e censura.
"É como se esse cara estivesse... fazendo coisas que são problemáticas, tirando a verificação de fatos.", falou Jesse à rádio. Ele complementou: "(Há) preocupações com a segurança. Tornando as pessoas que já estão ameaçadas no mundo ainda mais ameaçadas.", reiterou o ator sobre Zuckerberg.
O ator e diretor foi indicado ao Oscar 2025 por "Melhor Roteiro" com a produção "A Verdadeira Dor". Na premiação, também concorre Fernanda Torres, com "Ainda Estou Aqui".
Durante o bate papo, Eisenberg opinou sobre algumas atitudes do CEO da Meta, já que isso pode causar impactos na vida de milhares de pessoas: "Essas pessoas têm bilhões e bilhões de dólares, mais dinheiro do que qualquer ser humano já acumulou e o que estão fazendo com isso?", perguntou.
Na sequência, trouxe mais um ponto crucial: "Ah, eles estão fazendo isso para ganhar o favor de alguém que está pregando ódio. É o que eu acho... não como uma pessoa que atuou em um filme. Penso nisso como alguém que é casado com uma mulher que ensina justiça para deficientes em Nova Iorque, e a vida para os alunos dela vai ficar um pouco mais difícil este ano.", finalizou.