Você está com 'maskne'? A acne causada pelo uso de máscara tem solução!
Publicado em 15 de julho de 2020 13:40
Por Marina Couto
Por medida de segurança e saúde pública, é preciso sempre usar máscara e manter o distanciamento social para se proteger do coronavírus. No entanto, por conta do uso diário do acessório, muitas pessoas começaram a apresentar acne, espinhas e dermatite. Essa reação tem até nome: a maskne. Quer saber mais? Confira a seguir!
As espinhas na pele podem ser consequência do uso contínuo de máscara
As máscaras, que precisam ser usadas para evitar o contágio de coronavírus, podem provocar espinhas
A máscara mantém o rosto mais abafado e úmido, um ambiente propício para alergias e espinhas
Antes de usar máscara, faça uma boa higienização e use um sabonete indicado para o seu tipo de pele
Não se esqueça de higienizar a máscara após o uso e trocá-la com frequência
Quem tem pele oleosa tem mais tendência a apresentar espinhas por causa da máscara
Use filtro solar sempre, com ou sem máscara
Se as suas espinhas piorarem, procure um especialista para tratar de forma correta
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O uso da máscara é fundamental para se proteger do coronavírus, além de seguir todas as orientações de segurança e saúde necessárias. Só que usar o acessório durante um longo período tem provocado uma reação conhecida como "maskne", caracterizada pelo surgimento de acne, espinhas e até dermatites por conta da máscara. A dermatologista Fernanda Nichelle, em entrevista ao Pureopeople, contou detalhes e explicou como cuidar da pele corretamente nesses casos. Saiba mais!

A máscara pode ser um ambiente propício para as espinhas

Ao colocar a máscara no rosto, você deve cobrir toda a região que pode transmitir o vírus, como nariz e boca. Com isso, está formado o ambiente preferido dos micro-organismos que causam espinhas e reações alérgicas. "O local é propício porque é quente, úmido e escuro. Úmido e quente pela troca gasosa da respiração, e escuro pelo abafamento do tecido, então, por isso, elas acabam promovendo esse aumento de oleosidade e muitas vezes o aumento de proliferação bacteriana e fúngica", explica a dermato.

As máscaras precisam ser trocadas com frequência para evitar a acne

Além de a máscara ser de uso obrigatório, é necessário que ela tenha dupla camada de proteção, o que interfere a passagem de ar e de gotículas e que, por consequências, pode causar as espinhas. "As que mais arejam seriam as ideais, no entanto, são as mais perigosas porque a gente precisa estar protegida do coronavírus". Nesse caso, Fernanda recomenda trocar o acessório sempre que possível. "No momento em que ela ficar umidificada, já troca a máscara. Quando chegar em casa, lavar bem com sanitária e depois que secar passar o ferro para evitar qualquer tipo de contaminação bacteriana ou fúngica. E, sempre que puder, retirar a máscara".

E como evitar o surgimento da acne em tempos de pandemia?

Se abrir mão da máscara ainda não é possível, o que você precisa fazer é cuidar da pele antes, durante e depois de usá-la. "A pele oleosa tem maior tendência, porque já apresenta uma oleosidade natural, mas a pele seca também pode apresentar espinhas pela contaminação bacteriana, que muitas vezes acaba contaminando a máscara". Por isso, a melhor pedida é fazer uma boa higienização no local, com um sabonete específico para o seu tipo de pele. "Se for necessário, aplique cremes com antimicrobianos que são antibióticos, se esse paciente estiver realmente com uma dermatite ou uma espinha nesta região. Se estiver com uma dermatite, dependendo da indicação, também se faz o uso de algum creme anti-inflamatório para o local". E vale reforçar: filtro solar sempre, mesmo de máscara!

Está com maskne e piorou? Procure um especialista!

Os cuidados básicos com a pele já ajudam a prevenir e minimizar as bolinhas e manchas que podem surgir na pele. Mas se você está com maskne e a situação piorou, não deixe de ir ao médico. "Procure orientação médica o quanto antes porque esse quadro pode se agravar, se intensificar e, se não for tratado da maneira correta, muitas vezes com cremes a base de antimicrobianos ou de antibiótico, algumas vezes também precisamos entrar com antibioticoterapias via oral. Então, a recomendação é uma consulta médica adequada para que possa haver o diagnóstico, porque existem outros quadros que se assemelham como se fossem espinhas", finaliza Fernanda.

(Marina Couto)

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