O Papa Leão XIV citou o Dia das Mães, celebrado neste domingo (11) em alguns países, mostrou preocupação com a guerra Rússia x Ucrânia, pediu a libertação dos reféns israelenses capturados pelo grupo terrorista Hamas, e repetiu a palavra "paz" 10 vezes em 12 minutos. Esse foi um resumo da primeira oração dominical do americano Robert Prevost aos fiéis na Praça de São Pedro após sua vitória no conclave.
Na véspera, Leão XIV teve seu brasão oficial e cheio de significados divulgado, visitou o túmulo de seu antecessor, Francisco (2013-2025), e viu uma jovem revelar affair da mãe dela com o hoje pontífice no passado. Ao falar para os fiéis, o Santo Padre recordou que há 80 anos chegava ao fim a Segunda Guerra Mundial, que matou 60 milhões de pessoas.
Sucessor de Pedro e Francisco - a quem contrariou um pedido -, Leão XIV aproveitou para fazer um apelo: "Guerra nunca mais". E mostrou-se ao lado do povo ucraniano, alvo de bombardeio da Rússia desde 2022, pedindo negociações para a "paz autêntica, justa e duradoura".
Em outro momento, o americano fã de um prato da culinária latina desejou que as crianças feitas reféns possam retornar às suas famílias. Leão XIV ainda mostrou-se "profundamente triste" com o mais recente ataque de Israel na Faixa da Gaza - a nova etapa do confronto começou há quase dois anos quando terroristas promoveram um massacre aos judeus em uma festa.
Outro confronto, Índia x Paquistão, também foi citado pelo Santo Padre, o 267º papa da História. Fiéis levantaram bandeiras citando a origem agostiniana de Leão XIV, que encerrou a oração citando o dia dedicado às mães. "Mando uma querida saudação a todas as mães por elas e por aquelas que já estão no céu: feliz Dia das Mães a todas as mães", concluiu.
Os próximos compromissos de Prevost incluem encontro com a imprensa (nessa segunda), uma missa para marcar o início do pontificado (dia 18) e a tomada de posse da Basílica de São Paulo Fora dos Muros (dia 20), segundo o Vaticano.
