Óbito fetal: por que Tati Machado perdeu o bebê, mas não sofreu aborto? Médico obstreta explica diferença dos termos e possíveis causas
Publicado em 14 de maio de 2025 às 10:24
Por Matheus Queiroz | Notícias dos famosos, TV e reality show
Jornalista por vocação, apaixonado por música, colecionador de CDs e neto perdido de Rita Lee.
Tati Machado e Micheli Machado viviam gravidezes saudáveis, sem intercorrências, quando foram surpreendidas pela falta de movimento dos bebês.
Óbito fetal: por que Tati Machado perdeu o bebê, mas não sofreu aborto? Médico obstreta explica diferença dos termos e possíveis causas A apresentadora Tati Machado e a atriz Micheli Machado viveram uma triste situação em comum nos últimos dias: ambas perderam os bebês que esperavam na reta final da gestação Tati Machado deu entrada na maternidade nesta segunda-feira (12) após perceber a ausência dos movimentos do bebê Morte do filho de Tati Machado foi constatada após médicos confirmarem a parada dos batimentos cardíacos Tati Machado já se encontrava com 33 semanas de gravidez
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A apresentadora Tati Machado e a atriz Micheli Machado viveram uma triste situação em comum nos últimos dias: ambas perderam os bebês que esperavam na reta final da gestação. Apesar de a perda de um feto sempre ser associada ao termo aborto, o quadro enfrentado pelas famosas tem outro nome médico: óbito fetal.

A diferença entre os dois termos está na idade gestacional, como explica o ginecologista e obstetra Dr. Nélio Veiga Junior, mestre e doutor em Tocoginecologia pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

“Após a 20ª semana de gestação, não consideramos mais como aborto, mas sim como óbito fetal. A nomenclatura exata pode diferir. A Organização Mundial da Saúde, por exemplo, refere-se como morte fetal intra-uterina, enquanto nos Estados Unidos fala-se em natimorto tardio. No mundo, a cada ano, mais de 2,6 milhões de gestações resultam em natimortos no terceiro trimestre”, conta o médico.

O QUE CAUSA UM ÓBITO FETAL?

Embora nem sempre seja possível determinar as causas, complicações de hipertensão, diabetes e doenças autoimunes, além das complicações da própria gestação e doenças genéticas, podem estar relacionadas ao óbito fetal. Trombofilias e algum tipo de deslocamento também estão entre as causas possíveis. É importante avaliar o cordão umbilical, que pode ter sido acometido por algum tipo de prolapse.

“10 a 20% dos óbitos fetais acontecem com crianças que têm alguma doença genética, alguma alteração cromossômica. Além disso, precisamos pesquisar se há algum tipo de infecção. Em países subdesenvolvidos, as infecções são responsáveis por 50% dos óbitos fetais, incluindo toxoplasmose, rubéola, citomegalovírus, herpes, sífilis, zika, Covid, pneumonia e bactérias que podem colonizar esse bebê, levando ao óbito”, completa o doutor.

Segundo a assessoria de imprensa de Tati, a apresentadora passou por um processo de parto, o que é o mais recomendado, segundo o doutor.

“De forma geral, sempre se opta por um parto vaginal, por uma indução de um trabalho de parto. Isso ajuda auxilia, inclusive, no processo de óbito para essas famílias. Em algumas poucas situações, a indicação é para uma cesárea, para um procedimento cirúrgico de forma imediata, geralmente em casos em que a paciente tem múltiplas cesáreas, se há quadro de instabilidade, um descolamento de placenta ou se o bebê não está bem posicionado para um parto vaginal”, explica o médico.

Por fim, o especialista destaca a importância do acolhimento a estas mães. “Precisamos acolher essa paciente, juntar a família, reunir todas as informações sobre o caso, explicar de forma precisa o que aconteceu. É preciso que a paciente tenha à sua disposição uma equipe capacitada e multidisciplinar, capaz de traçar uma estratégia de como a situação será conduzida a partir daquele momento. E todos os acompanhantes podem ficar com a paciente, caso seja seu desejo, e ela precisa ter todo o suporte para esse momento de luto”, conclui. 

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