






Reginaldo Faria está de volta às novelas da Globo com o personagem de Ascânio, um dos Quatro Cavaleiros do Apocalipse na reprise de "Tieta", em exibição no "Vale a Pena Ver de Novo".
O ator tinha 52 anos quando a exibição original do folhetim icônico de Aguinaldo Silva, Ricardo Linhares e Ana Maria Moretzsohn, foi ao ar, pela primeira vez (1989-1990). Vários artistas da trama, inclusive, já faleceram, deixando saudades no público.
O amigo de Osnar (José Mayer) era um secretário renomado da prefeitura de Santana do Agreste, disposto a levar o progresso para a cidade. No início da história, ele se envolve com Helena (Françoise Furton).
Mas, logo depois, se apaixona por Leonora (Lídia Brondi), uma das amigas de Tieta (Betty Faria).
O artista marcou presença em outros trabalhos de sucesso da emissora, como "Cabocla" (2004), além de "Dancin’ Days" (1978), "Elas por Elas" (1982), "Ti Ti Ti" (1985), "O Clone", "Sinhá Moça" (2006), "Paraíso" (2009)", "Totalmente Demais" (2015), e outras produções.
Em entrevista ao Gshow, o ator, considerado um dos galãs da emissora durante a exibição da trama, traz à tona uma revelação sobre o título que recebeu: “Essa palavra galã nunca foi bem digerida por mim. Sempre acreditei que sou ator e creio que foi por isso que cheguei até aqui com meus trabalhos.", contou.
Ainda, durante o bate papo com o veículo, ele comentou da saudade da história que marcou gerações:
"Rever em um trabalho de 35 anos atrás é curioso, tanto quanto olhar fotografias de diversas épocas. Sempre tem uma memória que ficou, que marcou. Eu só revisava meus trabalhos no instante em que iam sendo realizados. Agora fico com a saudade!”, admitiu Reginaldo.
Para finalizar, o veterano contou um fato curioso: ele falou que Ascânio não tinha muito sotaque, já que seu personagem saiu e passou muitos anos fora de Santana do Agreste:
"Lembro que não falava com sotaque. Essa liberdade trazia uma espécie de apoio e outra de insegurança. Sentia-me destoante dos outros personagens.", afirmou.
O artista marcou presença recente no remake de "Elas por Elas" (2003), e fez uma participação em "Fuzuê". Além disso, também se dedica à música, e deixou claro que quer seguir na atividade: "Quero continuar trabalhando, continuar em movimento.", concluiu.