Sérgio Mallandro completa, neste domingo (12), 70 anos de uma vida marcada por glórias na televisão, no cinema e no humor, mas, também, por uma série de polêmicas. O auge da controvérsia na vida do apresentador aconteceu no começo dos anos 2000, quando ele se consagrou como o rei das pegadinhas.
Em 2000, Sérgio era contratado da TV Gazeta e era a principal audiência da emissora. Ele apresentava o “Festa do Mallandro”, exibido duas vezes ao sábado, e o “Allegria Geral”. O sucesso era tanto que chegou a barrar a TV Globo.
Naquele ano, Mallandro foi acusado de ser viciado em cocaína por um ex-produtor de seu programa. Em entrevista ao jornal Folha de São Paulo, concedida em outubro de 2000, o apresentador afastou a possibilidade e expôs que a mãe passou mal por conta dos rumores.
“Eu tive que fazer um exame para provar que eu nunca usei drogas, mas ninguém publicou isso. Minha mãe foi parar no hospital por causa disso. As pessoas usam meu nome para conseguir espaço na mídia”, apontou.
Uma assistente de palco também o acusou de assédio. Ele negou tudo novamente. “Ninguém chuta cachorro morto. Quando eu estava fora do ar, ninguém inventava nada disso. Estou processando essas pessoas”, revelou.
Mallandro exibiu diversas pegadinhas que causaram polêmica. Uma delas trazia um homem pendurado em uma placa na marginal Tietê, uma das principais vias expressas de São Paulo. O corpo de bombeiros se mobilizou para resgate, acreditando se tratar de um caso real.
O apresentador culpou o mesmo produtor que o acusou de uso de drogas. “Quem fez a pegadinha do homem pendurado foi o mesmo produtor que me acusou de usar drogas. Ele fez isso sem o meu conhecimento, para prejudicar o programa”, alegou.
12 anos depois, em entrevista à revista Rolling Stone, Malandro negou novamente ser usuário de substâncias ilícitas. "Sempre tive medo. Se eu cheirar já era, imagina! Falo pra caramba, então ninguém iria me aguentar mesmo.”
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