O transplante capilar tem conquistado cada vez mais famosos, como Tadeu Schmidt, cujo antes e depois impressionou Ana Maria Braga na TV, e Rafael Ilha, que implantou cerca de 12 mil fios na cabeça. Com o tema cada vez mais em alta, muitas pessoas querem saber como é realizada a cirurgia, qual é o seu tempo de recuperação, e quais cuidados devem ser tomados nos primeiros dias após o procedimento, por exemplo.
Antes de mais nada é importante destacar que a técnica mais utilizada hoje em dia é a chamada FUE. Segundo o médico Vlassios Marangos, nesse procedimento são retiradas unidades foliculares uma a uma da nuca ou da lateral da cabeça. E porque dessas regiões?
Isso porque ali encontram-se os fios de cabelo mais resistentes. Por isso é necessário também levar em conta uma análise individual de quem irá passar pelo transplante capilar.
Feito o transplante, há um risco de queda desses fios de cabelo? De acordo com esse especialista, não há com o que se preocupar, uma vez que apresentam uma resistência na comparação com os demais. Contudo, os chamados "fios nativos" podem sim cair com o tempo.
É isso que leva algumas pessoas a optarem por novos tratamentos depois do transplante, técnica realizada sob anestesia local e que pode ter até oito horas de duração. O tempo varia de acordo com o quanto de cabelo será implantado.
Como na cirurgia não há grandes incisões, a recuperação se torna mais acelerada ao mesmo tempo em que diminui o risco daquelas cicatrizes que podem ser vistas. E por falar na recuperação, os cuidados pós-operatórios são fundamentais nas semanas seguintes assim como em toda cirurgia.
O paciente não deve praticar atividade física de forma intensa e deve evitar se expor ao sol diretamente. Além disso, atritos que possam deslocar os folículos também precisam ser evitados. "O transplante é um investimento a longo prazo, que exige paciência, acompanhamento médico e cuidados consistentes", reforça o especialista.
E se você quer saber se está apto para passar pelo procedimento, saiba que a técnica é recomendada para aqueles que possuem uma boa área de cabelo para ser doada e quem sofre de calvície de origem genética. Em outros casos (doença autoimune e tipo de alopecia), é preciso passar por um estudo mais detalhado.