
Em uma perícia realizada no celular de Maicol Antonio dos Santos, único suspeito preso pelo assassinato de Vitória Regina, de 17 anos, a polícia encontrou duas pesquisas assustadoras e ligadas ao crime.
De acordo com o "Balanço Geral Manhã", da Record, o investigado procurou informações sobre "como limpar o local do crime". As autoridades encontraram, em uma casa utilizada por Maicol, vestígios de sangue. Acredita-se que este pode ter sido o local em que a adolescente foi mantida em cativeiro antes de ser morta de uma forma brutal.
Em uma outra pesquisa feita pelo preso, ele quis saber "como cortar a cabeça de uma pessoa". O corpo de Vitória foi encontrado em uma região de mata em Cajamar, em avançado estado de decomposição, nu, com sinais de violência, cabelo raspado e a cabeça quase decepada. A brutalidade do crime gerou comoção no país inteiro.

Além das pesquisas perturbadoras, a perícia no celular de Maicol também revelou que ele visualizou uma publicação feita pela vítima minutos antes de ela desembarcar no último ponto de ônibus e poderia saber o horário exato em que ela chegaria, para interceptar seu caminho até chegar em casa. Ele utilizou o aparelho durante toda a madrugada do dia 27 de fevereiro.
E ainda, uma coleção de fotos de Vitória somada a imagens de mulheres fisicamente semelhantes à ela indicam que o suspeito a observava há meses, desenvolvendo um certo tipo de obsessão. Para a polícia, as provas sugerem que ele pode ter praticado o crime sem ajuda de ninguém, o que descartaria os outros dois suspeitos investigados.