Com look sustentável e discurso engajado, Cate Blanchett abre Festival de Veneza
Publicado em 2 de setembro de 2020 às 19:38
Por Marilise Gomes | Editora | Beleza & Estilo
Ama escrever sobre beleza, estilo, TV e astrologia. Curiosa, sabe que a autenticidade e a criatividade são segredos para o look do dia.
A atriz Cate Blanchett é presidente do júri da 77ª edição do Festival de Veneza e escolheu um vestido longo que transmitia uma mensagem importante: repetir roupa é chique - e ecologicamente correto. Em seu discurso, ela abordou a perspectiva do sétima arte em meio à pandemia. 'Estou convencida que o cinema ressurgirá mais forte do que antes', disse.
Vestido repetido e pandemia em discurso: Cate Blanchett abre Festival de Veneza nesta quarta-feira, dia 02 de setembro de 2020
Cate Blanchett usou um vestido que já havia escolhido em 2015
O vestido escolhido por Cate Blanchett tinha recorte nas costas
Cate Blanchett usou mix de aneis da joalheria Pomellato
Cate Blanchett chegou usando máscara descartável no red carpet de Veneza
Cate Blanchett escolheu uma gargantilha poderosa em seu look
Cate Blanchett fez discurso sobre o cenário de pandemia
Cate Blanchett é a presidente do júri do Festival de Veneza em 2020
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Cate Blanchett se mostrou uma entusiasta da moda sustentável na abertura da 77ª edição do Festival de Veneza nesta quarta-feira (02). A atriz australiana escolheu para o red carpet um vestido que já havia usado em 2015. Apostar em uma peça usada previamente em ocasiões especiais, aliás, é uma prática ecologicamente correta que está cada vez mais recorrente no mundo das celebs, com nomes como Kate Middleton.

Atriz é presidente do júri do evento
O longo escolhido por Cate é do estilista colombiano Esteban Cortazar. Com lantejoulas pretas, ele tava o toque de brilho ideal à produção, sem perder a elegância. A peça continha ainda detalhes em off-white que valorizavam a silhueta, mangas tipo capa com recorte nas costas. Seu look contou ainda com uma choker poderosa e aneis da Pomellato. No Festival de Veneza, a artista é a presidente do júri, posto ocupado por ela em Cannes há dois anos, quando estimulou um tom feminista no tradicional evento.
Pandemia é abordada em discurso de abertura

A atriz de 51 anos abordou, em tom crítico e engajado, a situação atual da pandemia de Covid-19 ao abrir o festival. "A tia Economia parece ser o membro mais importante da família. Acho bizarro que a Organização Mundial da Saúde não tenha permissão para liderar esse desafio global", apontou a australiana. Ela ainda citou o país que sedia o festival: "Acho que somos uma espécie muito estranha que não aprendemos com os exemplos dolorosos, por exemplo, o terrível estresse que a Itália estava sofrendo e quando chegou a outros países eles não aprenderam uma lição dolorosa".

Filhos não incentivaram viagem

Ela contou a reação da família quando recebeu o convite para presidir o júri: Cate é casada com o diretor e roteirista Andrew Upton e mãe de quatro - Dashiell, de 18, Roman, de 16, Ignatius, de 11, e Edith, de 5. "Meu marido, apesar de eventuais perigos, me disse: 'Claro que você deve ir', ainda que meus filhos pensassem de forma diferente", entregou, em tom bem-humorado.

Cate vê futuro com otimismo: 'Cinema ressurgirá mais forte'
No discurso de abertura, Cate também parabenizou a equipe do evento e se mostrou otimista quanto ao futuro do cinema, uma das artes mais afetadas pelo cenário de isolamento. "Esse festival é um exemplo de resiliência, de capacidade, de vontade de reabrir, mesmo que, obviamente, de maneira segura. É preciso arriscar, mesmo com o risco de fracassar. Estou convencida que o cinema ressurgirá mais forte do que antes. Estou aqui hoje para prestar solidariedade aos cineastas, a quem quero aplaudir longamente", afirmou.

(Por Marilise Gomes)

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