Quase R$ 20 milhões: o que acontece com a fortuna de Príncipe Andrew, agora sem títulos e sem casa na família real britânica?
Publicado em 31 de outubro de 2025 às 21:09
Por Pedro Henrique Cabo | Colaborador
Geek fashionista que canta 'Let It Go' no chuveiro, trata 'O Diabo Veste Prada' como religião e escolheu Piplup como seu inicial. Jornalista metido a designer, cinéfilo de Letterboxd e amante das artes.
O que vai acontecer com a fortuna de 3,7 milhões de dólares (quase R$ 20 milhões) do Príncipe Andrew agora que a família real britânica rompeu oficialmente os laços com ele?
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O ex-duque de York, que a partir de agora será chamado apenas de Andrew Mountbatten Windsor, enfrenta uma das maiores reviravoltas de sua vida. Na última terça-feira (30), o Palácio de Buckingham confirmou o início do processo para retirar seus títulos e prerrogativas reais, além de esclarecer o que isso significa para seu futuro. 

A notícia levantou dúvidas entre os fãs da monarquia sobre o destino de suas filhas, as princesas Eugenie e Beatrice, o papel da ex-esposa Sarah Ferguson, e até quem herdará o título de Duque de York. A grande questão agora é outra: o que acontecerá com o dinheiro de Andrew, já que ele perdeu o status de príncipe e todos os benefícios que vinham junto com o título?

'Corte total': a decisão que mudou tudo

Segundo a imprensa britânica, a decisão de cortar laços com o filho da falecida Rainha Elizabeth II veio após novas evidências surgirem e colocarem em dúvida sua versão sobre o relacionamento com o condenado por crimes sexuais Jeffrey Epstein.

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A perda dos títulos e das honrarias não é apenas simbólica. É um rompimento formal com a estrutura da monarquia, que muda completamente seus direitos, responsabilidades e privilégios.

Agora, o homem que já foi chamado de “Sua Alteza Real” passa a ser simplesmente Andrew Mountbatten Windsor, sem qualquer posição oficial dentro da família.

A fortuna antes e depois da queda

De acordo com o portal Tyla, antes da decisão, o patrimônio de Andrew, hoje com 65 anos, era considerado modesto para os padrões reais, mas ainda expressivo.

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Em 2025, estimava-se que sua fortuna fosse de cerca de £3,7 milhões (aproximadamente R$ 23 milhões). Ao longo das décadas, ele teria recebido quase £13 milhões (cerca de R$ 81 milhões) em repasses oficiais para cumprir suas funções como membro da realeza.

Grande parte de seu patrimônio estava ligada à Royal Lodge, uma mansão luxuosa dentro do Windsor Great Park, onde vivia há anos em condições extremamente vantajosas.

Andrew teria pago cerca de £1 milhão pela concessão de uso do imóvel (em torno de R$ 6,2 milhões), investindo outros £7,5 milhões em reformas (cerca de R$ 46,7 milhões) — o que, na prática, lhe permitia morar sem pagar aluguel depois das obras.

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Considerando o contrato de 75 anos de arrendamento, o custo anual equivaleria a cerca de £113 mil (aproximadamente R$ 704 mil), valor muito abaixo do preço de mercado.

Mas isso também chegou ao fim. O Palácio de Buckingham confirmou que foi emitida uma notificação formal exigindo que ele devolva a propriedade.

“O contrato de locação lhe garantia o direito legal de continuar residindo no imóvel. No entanto, a notificação formal para encerramento já foi emitida, e ele deverá se mudar para outra residência privada”, informou o Palácio em nota. “Essas medidas são consideradas necessárias, apesar de ele continuar negando as acusações contra si.”

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Sem ajuda da Coroa, Andrew encara a realidade

Com o rompimento oficial, Andrew deixará de receber subsídios e apoio institucional, que somavam cerca de £1 milhão por ano.

Sem essa ajuda, ele terá de arcar sozinho com os altos custos de segurança, manutenção e equipe pessoal, que até então eram custeados pela Coroa.

Além disso, a perda de reputação e o rebaixamento de status afetaram diretamente suas conexões no mundo dos negócios. Muitas empresas que antes o apoiavam cancelaram contratos ou cortaram laços, deixando suas finanças cada vez mais restritas.

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Agora, o futuro financeiro do ex-príncipe depende de bens imóveis e investimentos pouco líquidos, sem a estabilidade que tinha enquanto membro ativo da família real e, pela primeira vez, aprender a fechar as contas no fim do mês sem ajuda da monarquia.

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