Depois de uma polêmica do Príncipe William com chef brasileiro, o jornal britânico The Sun declarou que o marido da Princesa de Gales Kate Middleton teria tomado uma atitude firme e carregada de significado pessoal: quer o tio, Príncipe Andrew, completamente afastado das propriedades da Família Real Britânica. A decisão inclui o despejo do ex-duque de Royal Lodge, residência que Andrew ocupa há mais de duas décadas, e a exclusão de qualquer possibilidade de continuar morando nos arredores do Palácio de Windsor.
O motivo, de acordo com fontes próximas à realeza ouvidas pelo podcast "Royal Exclusive", é profundamente pessoal. O primogênito do Rei Charles III estaria determinado a proteger o futuro do núcleo central da monarquia, mantendo distância de figuras que possam trazer polêmicas e desconfortos à imagem da instituição.
O estopim para a decisão teria sido a retomada das discussões sobre o envolvimento de Príncipe Andrew com a rede criminosa de Jeffrey Epstein. As novas alegações vieram à tona após o lançamento do livro de memórias de Virginia Giuffre, intitulado “Nobody’s Girl: A Memoir of Surviving Abuse and Fighting for Justice”. Na obra, Giuffre relata os abusos que teria sofrido enquanto era menor de idade e traficada pelo empresário americano.
A repercussão foi imediata. Mesmo já tendo renunciado às funções públicas e, mais recentemente, aos títulos reais, incluindo o de Duque de York, Andrew voltou a ser centro de polêmica. Segundo o The Sun, isso acendeu o alerta de William, que quer preservar o nome da família e, principalmente, proteger os filhos, Príncipe George, Princesa Charlotte e Príncipe Louis, frutos de seu casamento com Kate Middleton.
A fonte consultada pelo podcast “Royal Exclusive” afirmou: “Quando for coroado Rei, William vai querer fazer de Windsor sua casa. Ele quer que o palácio seja um refúgio, um espaço seguro para seus três filhos pequenos. Acredito que Andrew e Sarah [Ferguson] são distrações e um risco potencial para o futuro da Família Real se continuarem por lá”.
O jornal ainda lembra que Royal Lodge, residência atual de Andrew, está dentro do mesmo terreno do Palácio de Windsor, onde William e Kate vivem no Adelaide Cottage. A família também se prepara para uma futura mudança para o Forest Lodge, localizado nas proximidades.
O escândalo envolvendo Jeffrey Epstein marcou profundamente a reputação do Príncipe Andrew. Mesmo negando todas as acusações, o duque aceitou pagar uma indenização milionária a Virginia Giuffre em 2022, sem que o valor fosse revelado publicamente. A ação foi interpretada pela imprensa britânica como uma tentativa de evitar que o caso chegasse aos tribunais e ganhasse ainda mais destaque.
A situação se agravou após o lançamento do livro de Giuffre, que reacendeu o debate sobre os bastidores da relação entre o príncipe e o empresário americano. O impacto foi tão grande que, segundo o The Sun, William teria ameaçado até mesmo cortar privilégios das primas, Princesas Beatrice e Eugenie, caso Andrew se recuse a deixar o local.
Até o momento, os assessores da Família Real Britânica não comentaram o caso. Internamente, porém, a imprensa britânica aponta que o clima é de tensão. Andrew, que já vive recluso desde as primeiras acusações, estaria relutante em deixar Royal Lodge, enquanto William mantém a decisão de garantir que o espaço de Windsor seja reservado apenas à sua família.
A atitude do Príncipe de Gales simboliza, segundo analistas, uma mudança de postura dentro da monarquia britânica. William, cada vez mais preparado para assumir o trono, demonstra que pretende adotar uma condução mais firme e moderna ainda que isso signifique se afastar de parentes próximos.
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