
Se você é fã do "Big Brother Brasil", certamente se lembra das frases altamente problemáticas de Davi Brito na temporada anterior. O baiano, que segue colecionando polêmicas fora da casa, foi repetidamente acusado de homofobia nas redes, enquanto sua torcida insistia que eram "gírias regionais". Pois bem, cá estamos em 2025, e o fantasma da homofobia volta a rondar os corredores do "BBB". Climão!
Antes do temido Sincerão desta segunda-feira (20), Thamiris — que já havia causado por tweets antigos antes mesmo de entrar no programa — conversou com Camilla sobre a dupla Eva e Renata. As irmãs, que dias antes tinham fofocado sobre Vitória Strada, chamando-a de "soberba", usaram termos no mínimo problemáticos para falar sobre a voz de uma das sisters.
"A Eva é muda. A Renata que é muito 'viado', entendeu?", disparou Mona. "Ela é que nem eu quando andava com os meninos", respondeu a parente. "Não me interessa. Eu só não ando com a pessoa. Aqui dentro, eu não tenho essa opção. A pessoa é muito escandalosa [...] Ela fala muito alto", seguiu Mona. "É estridente", concordou Giovanna, irmã de Gracyanne Barbosa, que também estava na conversa.

Thamiris, por sua vez, acusou a adversária de forçar uma "vozinha". "Lembra aquele dia que eu falei que tem dias que força um pouco mais, que não tá tão 'viadês'?", questionou Camilla, contribuindo para a conversa repleta de termos inadequados. Vergonha alheia define!
Nas redes sociais, não demorou para que internautas reagissem às falas. "Vão dizer que é gíria regional de novo? Sem noção nenhuma essas duas, normalizando a homofobia estrutural", criticou um usuário no X (antigo Twitter). "Isso aí é xenofobia disfarçada. Quando é carioca falando alto, tá tudo bem, né?", ironizou outro. "O que significa 'ser muito viado'? Fica calada, mulher, deixa a gata fazer os closes dela!", desabafou mais um perfil. A internet não perdoa, e com razão!
É importante destacar que, mesmo que as sisters não tenham tido a intenção explícita de ofender, o uso de termos como "viadês" é extremamente perigoso, ainda mais em um programa de alcance nacional como o "BBB". A palavra, além de não existir, reforça estereótipos nocivos sobre homens gays, que já enfrentam preconceito o suficiente no dia a dia. Bora refletir, gente!