Carnaval 2022 no Rio! Infectologista avalia 'controle de Covid' na Sapucaí: 'Não sei como'
Publicado em 12 de janeiro de 2022 17:10
Por Igraínne Marques
O Carnaval de 2022 no Rio de Janeiro está cada vez mais perto do cancelamento integral de suas festividades. A infectologista e pesquisadora Margareth Dalcolmo, que costuma ser referência em avaliações da pandemia, disse que os desfiles na Marquês de Sapucaí não são controláveis em termos de Covid
Carnaval 2022 no Rio! Margareth Dalcolmo avalia 'controle de Covid' na Sapucaí: 'Não sei como'
Carnaval 2022 no Rio: Margareth Dalcolmo, cientista da Fiocruz, avalia que festa na Sapucaí reúne multidão grande o suficiente para não ser possível controlar contágio
Carnaval 2022 no Rio: Margareth Dalcolmo explicou que ficou impressionada com capacidade e facilidade de transmissão da nova cepa do coronavírus
Carnaval 2022 no Rio: vale lembrar que autoridades vêm defendendo que uma festa na Sapucaí seria possível porque Avenida permite controle de público
Carnaval 2022 no Rio: a Sapucaí exigiria passaporte da vacina do público e das escolas de samba, além de máscara
Carnaval 2022 no Rio: ainda assim, Margareth Dalcolmo afirmou que seria impossível controlar o contágio em meio à multidão que todos os anos comparece não apenas nas arquibancadas, mas também na pista
Carnaval 2022 no Rio: Margareth Dalcolmo não está sozinha nessa avaliação. Membros do comitê científico também desaconselharam a festa na Sapucaí
Carnaval 2022 no Rio: Claudio Castro, governador do estado, minimizou o problema da variante ômicron e disse que se trata de uma cepa mais semelhante à gripe, não à pneumonia
Carnaval 2022 no Rio: Margareth Dalcolmo disse que, em suma, basta uma pessoa ser contaminada, e o resto da família também vai se contaminar
Carnaval 2022 no Rio: Eduardo Paes, prefeito do Rio, chegou a dizer que controlar público na Sapucaí seria o mesmo que controlar nos estádios de futebol, o que já está sendo feito
Carnaval 2022 no Rio: se a festa na Sapucaí for cancelada, o prejuízo será de bilhões de reais para as autoridades, patrocinadores e agremiações
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O Carnaval de 2022 no Rio de Janeiro teve mais um voto contra nesta quarta-feira (12). Margareth Dalcolmo, cientista e infectologista que é referência em assuntos envolvendo a pandemia, avaliou que a festa na Sapucaí, embora defendida pelo prefeito Eduardo Paes (PSD) e pelo governador Claudio Castro (PL), não pode garantir um controle de circulação de vírus.

"O vírus se alastra que nem um rastilho de pólvora", avaliou a pesquisadora em conversa com o colunista Ancelmo Gois, do jornal "O Globo". "Sinceramente, não sei como pode-se controlar aquela multidão que sempre vai à Avenida", disse.

Vale lembrar que, a cada dia, mais internautas lotam as redes sociais de Paes e Castro para pedir o cancelamento do desfile das escolas de samba. De acordo com muitos foliões, a festa Sapucaí, se acontecer, viraria um centro da variante ômicron. A decisão final e oficial do comitê científico do município só vai ser tomada no dia 24 de janeiro.

Carnaval 2022 no Rio: autoridades afirmam que é possível controlar público na Avenida

Dalcolmo não é a única a se preocupar com a aglomeração gerada nos dias de desfile. O assunto começou a ser levantado depois que os blocos de rua, mais urgentes em termos de organização, ganharam um desfecho negativo na cidade.

O principal argumento das autoridades e órgãos públicos, na hora de avaliar a Sapucaí, é justamente pontuar as vantagens do Sambódromo em relação ao Carnaval de rua. Afinal, de acordo com o prefeito, o desfile das escolas de samba seria uma espécie de estádio de futebol, ou seja, um local capaz de exigir passaporte da vacina, máscara e álcool em gel.

Carnaval 2022 no Rio: membro do comitê científico desaconselha desfile

Mas, ainda assim, cientistas estão receosos. Na semana passada, um membro do comitê científico chegou a dizer que desaconselhava a festa na Avenida. Em resposta, Claudio Castro afirmou que a fala era apenas uma opinião de um pesquisador, não um posicionamento oficial do órgão. Para completar, disse que a variante ômicron, que tem gerado preocupação, é mais semelhante a uma gripe que a uma pneumonia.

Dalcolmo, por sua vez, embora não tenha citado Castro, declarou que tem ficado cada vez mais impressionada com a velocidade de contaminação da nova cepa da Covid. "Basta uma pessoa ser contaminada. Dificilmente o resto da família não será também", avaliou Dalcolmo.

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