
Internado há pouco mais de uma semana no 10º andar do Hospital Gemelli, um dos maiores do setor privado em toda a Europa, o Papa Francisco segue em estado crítico de saúde. Em um novo comunicado divulgado no início da noite deste domingo (23) pela TV Globo, o Vaticano informou que apesar da gravidade do quadro, o pontífice não apresentou mais crises respiratórias desde a noite de sábado.
Apesar disso, novos exames de sangue constataram que o Papa está com uma insuficiência renal leve, até o momento sob controle. Condição em que os rins não conseguem filtrar e eliminar resíduos do sangue, a insuficiência renal pode ser crônica ou aguda e se desenvolver de forma rápida, levando a óbito.
Para controlar a anemia, o Papa Francisco recebeu duas unidades de hemácias com benefícios e com o aumento da hemoglobina. Com isso, a queda do número das plaquetas permaneceu estável.

Apesar de continuar recebendo oxigênio de alto fluxo, segundo o boletim médico "o Papa segue vigilante e bem orientado e pela manhã participou da Santa Missa no quarto do hospital”.
As crises respiratórias do Papa Francisco se tornam ainda mais graves porque o pontífice não tem, desde a juventude, parte de um dos pulmões. Na ocasião, o futuro líder dos católicos recebeu o diagnóstico de três cistos no pulmão direito, o que o levou a uma cirurgia invasiva aos 21 anos de idade.
Francisco, cujo nome de batismo é Jorge Mario Bergoglio é o primeiro papa argentino, o primeiro latino-americano e o primeiro não europeu desde 741.