






Na noite pós-paredão do "BBB 25", Diego Hypólito, renomado ginasta brasileiro, passou por uma intensa crise de ansiedade que preocupou seus colegas de confinamento e gerou debates nas redes sociais.
O atleta, que já falou abertamente sobre seu diagnóstico de Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), enfrenta desafios emocionais amplificados pelo ambiente de pressão do programa.
O psicólogo e neuropsicólogo Damião Silva, conhecido como Dan, especialista em comportamento e inclusão, analisa o impacto do TDAH na vivência de situações extremas como a de um reality show.
“Pessoas com TDAH geralmente têm maior dificuldade em regular suas emoções. Isso pode torná-las mais vulneráveis a crises de ansiedade, especialmente em contextos de exposição pública, alta competitividade e incertezas, como o paredão no BBB,” explica Dan.
No caso de Diego, sua coragem em expor suas vulnerabilidades e dialogar sobre saúde mental é um passo significativo na quebra de tabus. Para Dan, figuras públicas que trazem esses temas à tona podem inspirar outras pessoas a buscarem apoio: “Quando uma personalidade como Diego fala sobre crises de ansiedade, isso humaniza o transtorno e incentiva o debate sobre saúde mental e neurodiversidade.”
A participação do ginasta no reality reflete a importância de equilibrar saúde emocional e desempenho sob pressão. A jornada de Diego, embora desafiadora, é também um exemplo de resiliência e determinação, mostrando que mesmo em meio às adversidades, é possível buscar caminhos para o autocuidado e o fortalecimento emocional.
Além desta, o irmão de Daniele Hypólito falou abertamente sobre seu TDAH e o impacto da ansiedade outras vezes com os brothers.
Logo nos primeiros dias, Diego cogitou desistir do programa por conta da ansiedade. Em conversa com Vitória Strada, ele desabafou: “A minha ansiedade está aumentando bastante aqui dentro da casa. A porta tá fechando e tá me dando um desespero, estou pensando em apertar o botão”, disparou.
Outro momento que despertou gatilho na ansiedade de Diego foi quando ele vestiu a roupa do monstro. "Vou enfrentar todos os meus medos aqui dentro", declarou o atleta olímpico.
Durante sua primeira prova do Anjo, Diego alertou ao apresentador Tadeu Schmidt que estava sentindo fobia ao ficar pendurado na dinâmica. Ao respirar fundo e se concentrar, ele conseguiu concluir a atividade.
Em outra conversa, Diego revelou que já foi internado em clínica psiquiátrica para cuidar de sua saúde mental. "Quando eu entrava em um shopping e não via a porta, saía correndo. Eu fiquei dois anos sem andar de avião", disse ele, que recebeu apoio do Comitê Olímpico Brasileiro (COB). “Fui internado imediatamente”, frisou.