Apesar do sucesso nas redes sociais, o remake da novela 'Vale Tudo' foi marcado por polêmicas entre atores, com direito a briga nos bastidores, e uma insatisfação visível de Taís Araújo com o destino de Raquel, sua personagem, que foi 'podada' pela autora Manuela Dias durante todo o folhetim.
Isso gerou rumores incessantes de que as duas tinham se desentendido por causa do texto de Manuela, que foi criticada até no último episódio por cenas bizarras. Com o fim da novela, o elenco se reuniu na última sexta-feira (17), no Rio de Janeiro, para assistir ao último episódio de 'Vale Tudo', e conversou com a imprensa depois.
Se Carolina Dieckmmann rasgou o verbo sobre o que achou do encerramento da novela, Renato Góes foi mais modesto e fez elogios à Manuela Dias em entrevista ao colunista Lucas Pasin, do portal Metrópoles, alegando que ela 'demonstrou resiliência' devido às críticas que sofreu ao longo do projeto.
Também no bate-papo, o galã, que interpretou Ivan na trama, par romântico de Raquel, comentou as polêmicas sobre Taís Araújo e Manuela Dias nos bastidores, mas garantiu que, mesmo com as diferentes ideias e posições sobre o remake da novela, se resolveram:
"Você imagina, uma autora que estava fazendo de tudo, com toda vontade do mundo, para dar certo. E uma atriz que também estava fazendo tudo com toda vontade do mundo. Quando temos essa vontade de trocar e ver o que seria melhor aqui ou ali, colocamos pra fora, né? Foi genuíno entre elas e foi resolvido. Se tivesse todo mundo calado e fazendo sem questionar, aí sim teria algo errado", disse Renato Góes.
Se para muitos internautas o remake de 'Vale Tudo' não passou perto da edição original da novela, exibida em 1988, para Renato Góes a experiência foi positiva. Também para Lucas Pasin, o marido de Thaila Ayala elogiou as parceiras de elenco Taís Araújo, Paolla Oliveira e Carolina Dieckmmann.
"Fiquei emocionado. Foi uma trajetória linda. Vim para olhar e contemplar o fechamento de um ciclo. Dei muita sorte nessa novela porque as minhas parceiras Taís [Araújo], Carol [Dieckmann] e Paolla [Oliveira] foram mágicas. Elas têm um tempo e uma casca, e me emprestaram isso de um jeito muito legal. Sempre abertas para o jogo", encerrou Renato Góes.