
A indústria dos k-dramas está impactada com as atualizações cada vez mais sombrias sobre o caso Kim Soo-hyun, que, após ser acusado de ter se relacionado com a atriz Kim Sae-ron quando era adolescente, também foi exposto por uma suposta festa com prostitutas no dia de sua morte.
Embora a investigação mostre que algumas mensagens do ator podem ter sido manipuladas pela família de Sae-ron, as polêmicas sobre ele colocaram em cheque alguns projetos de sua vida profissional, em especial o futuro do dorama 'Knock Off', que pode ser cancelado pela Disney+.
No entanto, Soo-hyun também tem sentido os efeitos dos escândalos no bolso. Em meio a sucessivos prejuízos milionários, muito maiores da dívida da ex-namorada com a sua empresa, o ator de 'Rainha das Lágrimas' perdeu mais um contrato milionário com uma grife de luxo.

Segundo o site internacional FilmiBeat, Kim Soo-hyun havia sido anunciado embaixador da Prada em dezembro do ano passado. No entanto, no último mês de março o ator foi demitido do cargo pela grife italiana, que optou por reservar seu nome das polêmicas do astro.
O trono que antes era ocupado pelo artista agora está com a cantora Gawon, do grupo de K-pop MEOVV. A nova embaixadora da marca foi anunciada nos últimos dias, e nas redes sociais os fãs foram só elogios para a grife. Além de ter perdido muitos contratos, Kim Soo-hyun também deixou de ser o ator mais bem pago da Coreia do Sul.
Nos últimos dias, Kim Soo-hyun foi alvo de novos rumores polêmicos. De acordo com um canal do YouTube, ele teria gastado 1,5 bilhão de wons (aproximadamente R$ 6,1 milhões) em uma festa de aniversário justamente no dia em que Kim Sae-ron tirou a própria vida.

No entanto, essa não teria sido uma festa qualquer, já que o galã teria dito que queria dar ‘a festa mais extravagante de sua vida’. Uma suposta testemunha afirmou que a comemoração foi caótica "incluindo drogas e entretenimento sexual". Diante disso, a agência do ator, Gold Medalist, fez um pronunciamento sem citar o assunto:
"Calúnia maliciosa, circulação de informações falsas, ataques pessoais e assédio sexual, que são frequentes em comunidades online e redes sociais, são atos criminosos que não devem ser encarados levianamente. Com base em denúncias constantes de fãs sobre ações maliciosas e em nosso próprio monitoramento interno, apresentamos uma queixa legal às autoridades investigativas em 14 de abril, com acusações de difamação, nos termos da Lei de Redes de Informação e Comunicação, e de injúria, nos termos da Lei Penal", disse a empresa em comunicado.
"À medida que as identidades desses 'cyberdestruidores' estão sendo reveladas e ações judiciais estão sendo tomadas, nós também responderemos firmemente, em coordenação com representantes legais estrangeiros, contra plataformas estrangeiras como o YouTube e o X", garantiu a agência.