Serginho Groisman mostra a cada semana o seu profissionalismo quando entra no ar com o "Altas Horas". O apresentador de 75 anos já contornou uma saia justa com Roberta Close por conta de pergunta íntima, e driblou o receio de sua equipe de produção ao comandar o "Programa Livre" direto da penitenciária do Carandiru.
E e um caso específico, Serginho comandou normalmente o programa em um momento muito delicado e preocupante da vida pessoal. A tensão foi tamanha que o apresentador chorou no bastidor de preocupação. O comunicador recordou o episódio ao ser questionado pela revista "Playboy", de setembro de 1998, se era do tipo de pessoa que chorava por conta de uma mulher.
"Tenho uma coisa muito chata: não choro", sentenciou o marido de Fernanda Molina, com quem tem um filho, Tomás, de 10 anos.
Na sequência, o ex-aluno da faculdade de Direito, curso que abandonou por conta de uma paixão de infância, recordou quando a mãe, a polonesa Ana, precisou ser submetida a uma operação, sem detalhar, porém, o motivo e quando isso ocorreu. "Uma vez minha mãe estava fazendo uma cirurgia e eu estava no ar, super preocupado. A cada intervalo ligava para o hospital. Era uma operação delicada, de emergência. Eu estava no hospital na hora em que ela entrou para a cirurgia, lá pelas oito, nove horas da manhã", iniciou o apresentador do "Altas Horas".
"Só que foi demorando, demorando, e tive que ir para o estúdio. Mas começou o programa, chegou o intervalo e ela não saía da cirurgia. Aí eu chorei", relatou Serginho, filho de sobreviventes do nazismo e cujo pai, Luis, nasceu na Romênia e "morava no interior, lá perto da Transilvânia, a terra dos vampiros", nas palavras do próprio entrevistador.