
Papa Francisco passou por quase 40 dias de internação em decorrência de uma pneumonia bilateral. No entanto, este pode não ter sido o motivo de sua morte, ocorrida na madrugada desta segunda-feira (21), pelo horário de Brasília.
Segundo informações do jornal italiano Corriere della Sera, Francisco teria morrido por um acidente vascular cerebral (AVC). A expectativa é que, nas próximas horas, a Santa Sé emita um comunicado oficial com a confirmação da causa da morte do pontífice.
Papa Francisco morreu às 7h35, no horário do Vaticano. Horas antes de vir a óbito, o religioso abençoou milhares de fieis durante a missa do Domingo de Páscoa.

Francisco passou 38 dias internado, entre fevereiro e março, devido a problemas respiratórios. O auge da gravidade do estado de saúde foi no dia 28 de fevereiro, quando ele sofreu uma crise isolada de broncoespasmo. O papa teve um episódio de vômito com inalação, o que agravou o quadro respiratório. Ele iniciou uma ventilação mecânica não invasiva e respondeu bem à troca de gases.
A expectativa era que Francisco ficasse dois meses em repouso. Com a voz afetada, ele teria que passar por tratamentos de fisioterapia respiratória e exercícios de fala.
Aos poucos, Francisco poderia retomar a agenda de trabalhos, no entanto, uma das principais recomendações era que ele se afastasse de encontros, especialmente, com grandes grupos. O objetivo era evitar contato com novos vírus, além de não se submeter a atividades de grande esforço. Os médicos destacavam que, apesar de curado da pneumonia bilateral, ele ainda trazia alguns vírus em seu pulmão.