
O príncipe Frederik de Luxemburgo faleceu no dia 1º de março, em Paris, vítima de uma doença genética rara conhecida como doença mitocondrial POLG. Aos 22 anos, Frederik enfrentava a condição desde a infância e, mesmo diante dos desafios impostos pela doença, dedicou-se a conscientizar o mundo sobre esse distúrbio genético. A notícia de sua morte foi confirmada por sua família e pela fundação que ele próprio criou para incentivar pesquisas sobre a doença, segundo informa o portal People.
Nesta segunda-feira (10), sua condição genética rara começou a ser muito buscada, e o Purepeople te explica o que ocasionou a morte do príncipe.
A doença POLG é um distúrbio genético raro que afeta a capacidade das mitocôndrias de produzir energia para as células do corpo. Ela é causada por mutações no gene POLG, essencial para a replicação do DNA mitocondrial. Isso leva à falha progressiva de múltiplos órgãos, incluindo o sistema nervoso, fígado e músculos. De acordo com o site The Australian, os sintomas da doença variam de pessoa para pessoa, mas costumam incluir fraqueza muscular, crises epilépticas, insuficiência hepática e problemas neurológicos graves.

Frederik recebeu o diagnóstico apenas aos 14 anos, quando os sinais da doença se tornaram mais evidentes. Apesar dos avanços da medicina, ainda não há cura para a condição, e os tratamentos existentes são limitados a aliviar os sintomas.
O príncipe transformou sua condição em uma missão de vida, criando a The POLG Foundation, instituição dedicada à pesquisa e ao desenvolvimento de possíveis terapias para a doença. Ele também lançou uma linha de roupas com mensagens bem-humoradas para sensibilizar o público e arrecadar fundos para a fundação, segundo relatado pelo portal InStyle.
Frederik era filho do príncipe Robert e da princesa Julie de Nassau, e tinha dois irmãos mais velhos: a princesa Charlotte, de 30 anos, e o príncipe Alexandre, de 28. Apesar de pertencer a uma das casas reais mais tradicionais da Europa, Frederik manteve um perfil discreto e focado em suas paixões pessoais.

A Casa de Nassau, da qual Frederik fazia parte, é uma das dinastias mais antigas do continente, governando Luxemburgo há décadas. A monarquia luxemburguesa, embora possua um papel principalmente cerimonial, é respeitada e admirada pela população local. Seu avô, o grão-duque Jean, liderou o país durante boa parte do século XX, e atualmente, o trono é ocupado pelo grão-duque Henri.
A morte de Frederik gerou comoção na Europa e destaca a importância da conscientização sobre doenças genéticas raras. Sua família reafirmou o compromisso de continuar sua luta por pesquisas e tratamentos para a doença POLG, garantindo que seu legado perdure para as futuras gerações.