O escândalo sexual que ganhou o nome de Sister Hong se tornou assunto mundial nas redes sociais e viralizou no Brasil nesta sexta-feira (17). Um homem identificado como Jiao, um chinês de 38 anos, foi preso no último dia 05. O motivo? Ele se vestia de mulher, atraía homens para sexo, gravava as relações sem consentimento e vendia os vídeos na internet.
Sister Hong usava perucas e maquiagem bem carregada, além de filtros para o rosto e para a voz. Ele utilizava aplicativos de relacionamento, onde se apresentava como uma mulher recém-divorciada. Em troca de sexo, ele pedia mantimentos, como leite e óleo. Um dos homens chegou a aparecer com uma melancia na casa do criminoso. Muitos chegam a perceber que se tratava de um homem disfarçado, mas não desistem da transa diante da enganação.
Os vídeos eram vendidos em fóruns por valores que chegavam a 150 yuan (R$ 116,6 na cotação atual). Compradores dos registros vazaram o conteúdo em diversas redes sociais, entre elas, o X, antigo Twitter. As imagens exibem os rostos das vítimas, o que trouxe diversas consequências, de término de relações a linchamento virtual.
Jiao foi preso em Naquim, capital da província de Jiangsu, localizada a quase mil quilômetros de Pequim. Inicialmente, ele foi parar na cadeia pelo crime de divulgação de material obsceno, o que já pode garantir até 10 anos de prisão. No entanto, ele pode responder por outros seis delitos, entre eles, prostituição, por conta dos presentes que recebia pelo sexo.
Diante de rumores de que Sister Hong teria feito mais de 1600 vítimas, a Polícia nega este número, diz que ainda apura o total, mas confirma que centenas de homens passaram pelo quarto. No X, mais de 100 vídeos já foram divulgados.
As autoridades também desmentem os boatos de que Jiao teria infectado 11 homens com o vírus HIV.