





Se você está cansado dos mesmos plots de namoro em praias paradisíacas, tretas em confinamentos previsíveis ou gente sendo eliminada porque “não brilhou o suficiente”, respira fundo: “Battle Camp” chegou na Netflix para dar aquele choque de adrenalina que você nem sabia que estava precisando.
Sim, você leu certo. O cenário de "Battle Camp" parece saído de um delírio coletivo de fãs de reality show: 18 participantes que já causaram em outros programas da própria Netflix agora dividem barracas (luxuosas, claro) e encaram desafios físicos e mentais enquanto tentam manter seus nomes longe de uma roleta giratória que decide aleatoriamente quem será eliminado. O objetivo é ganhar 250 mil dólares e o cobiçado título de maior estrela de reality da Netflix.
É como se a plataforma tivesse misturado "O Sabotador", "The Circle", "Brincando com Fogo", "Round 6: O Desafio", o desenho que marcou gerações "Ilha dos Desafios", batido tudo no liquidificador e adicionado um toque daquelas clássicas provas do Programa Silvio Santos. Lembra!? Pois bem!
No papel, "Battle Camp" parece um programa de resistência. Mas a verdade é que aqui, ser o mais forte nem sempre significa estar seguro. Entre obstáculos aquáticos, provas de agilidade e desafios psicológicos que fariam um adulto chorar no cantinho da barraca, o diferencial está no jogo social: alianças, fofocas e votações escondidas.
Mas tudo isso pode ir por água abaixo se o seu nome cair na famigerada Roleta do Destino , que, do alto de seu suspense calculado, gira sem dó e elimina com frieza matemática. Um toque de sorte e azar que faz o espectador gritar com a TV: “mas ele foi o melhor na provaaaa!”. Não adianta, meu povo! Se prepare para passar raiva, viu?
Logo de cara, os participantes são divididos em três equipes: Wolves (lobos), Bears (ursos) e Eagles (águias). A formação muda com o tempo, o que garante ainda mais caos (e confusão no coração do espectador). Entre alianças improvisadas e rivalidades recicladas de realities passados, a coisa esquenta rápido.
O mais divertido é que quem já acompanhou essas figuras em outros programas vai se divertir vendo rivalidades reacendidas, romances improváveis e aquele climão gostoso de "essa pessoa já me irritava em 'The Circle', agora tá pior!". E para quem caiu de paraquedas, ainda vale pela gritaria, pelas provas e pelas reviravoltas que não param de acontecer.
Se por um lado temos competidores como Tony e Trey, especialistas em puxar o tapete alheio com sorrisinho no rosto, por outro, nomes como Shubham e Georgia mostram que dá pra jogar limpo (ou pelo menos tentar) em meio ao caos. Tem vilão, tem planta, tem gente que chora em toda prova e até quem ri na cara da punição. Tudo isso embalado por uma estética de acampamento que mistura glamping com cenário de Olimpíadas. Juro!
O comando da bagunça fica por conta de Taylor Lewan, ex-jogador da NFL que entrega carisma na medida certa. Sem forçar a barra, ele navega entre o apresentador de gincana e o animador de acampamento com piadas bem colocadas e um ar de “tô aqui por diversão mesmo”.
"Battle Camp" pode não reinventar o gênero dos realities, mas entrega tudo o que o público quer ver: provas insanas, gente surtando, viradas inesperadas e uma pitada de drama com edição caprichada. É o tipo de reality que você coloca pra assistir “só um episódio” e, quando percebe, já está debatendo estratégias no grupo do WhatsApp.
Se você gosta de competição com uma dose de caos e sente saudades das tardes de domingo com gincanas improváveis, se joga nesse acampamento... mas cuidado com a roleta! Assista ao teaser abaixo: