A morte de Arlindo Cruz, que ocorreu nesta sexta, 8, aos 66 anos, deixou uma legião de fãs inconsolados. Sambista carismático, o artista sofreu durante 8 anos por complicações de um AVC. Ele estava internado desde abril no hospital Barra D´or, na Zona Oeste do Rio. A causa da morte foi a falência múltipla de órgãos.
Para homenageá-lo, o velório será aberto ao público, que acontecerá a partir das 18h deste sábado, 9, na quadra do Império Serrano, em Madureira, zona norte do Rio de Janeiro. Já o sepultamento ocorrerá no domingo, 10, às 11h, no Cemitério Jardim da Saudade.
Os familiares de Arlindo Cruz fizeram um pedido para quem deseja se despedir dele. Em nota, eles solicitaram que os presentes optem por roupas claras, o que simboliza a luz e a alegria deixadas por ele. “Agradecemos profundamente todo o carinho e as mensagens que temos recebido”, afirmaram.
Na despedida, rituais de candomblé marcarão presença. À revista Quem, o babalorixá Walace Meirelles, pai de santo do músico, informou que serão realizados rituais tradicionais da religião, como, por exemplo, o axexê, cerimônia que separa espiritualmente o falecido de seu orixá protetor.
“Arlindo foi uma voz importante para nossa fé e cultura, sempre lutando contra o preconceito ao candomblé. Ele foi um verdadeiro representante da nossa religião”, declarou Meirelles.
Coincidentemente, a morte de Arlindo Cruz casou com uma homenagem feita para ele. O programa 'Sem Censura', comandado por Cissa Guimarães, exibiu uma edição especial em homenagem a ele. A gravação, realizada em 29 de julho de 2025, foi ao ar poucas horas antes da confirmação de sua morte.