Do mercado financeiro à drenagem linfática que atrai famosas: conheça a trajetória de Raquel Umb
Publicado em 24 de junho de 2022 10:39
Por Clarice Muniz
Para quem acompanha as redes sociais da massoterapeuta e criadora da autodrenagem Raquel Umb não imagina que ela tinha uma carreira sólida no mercado financeiro. Aos 32 anos, a especialista conquista famosas com suas técnicas à frente da Bee Oil.
Do marcado financeiro à drenagem linfática que atrai famosas: conheça a trajetória de Raquel Umb Trajetória de sucesso de Raquel Umb: ela largou a carreira no mercado financeiro para se dedicar às massagens e conquistou vários famosos Fernanda Gentil foi uma das primeiras pacientes famosas da especialista Carol Sampaio e Raquel Umb aparecem em posts das redes sociais para registrar as sessões A promoter e empresária Carol Sampaio recorre às técnicas de Raquel Umb em meio à rotina agitada de eventos
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A virada na vida profissional de Raquel Umb se mistura à transformação na vida pessoal. De uma rotina atribulada de trabalho na qual mal tinha tempo de praticar exercícios até se tornar uma massoterapeuta renomada e com um estilo de vida que inspira várias mulheres nas redes sociais foram alguns períodos de reflexões e questionamentos. Não foi uma virada fácil de chave, mas com um desfecho inspirador para muitas pessoas que se sentem solitárias ao passar por esses conflitos.

Queridinha de várias famosas como Fernanda Gentil, Carol Sampaio, Sheron Menezzes, Thalita Rebouças entre outros nomes conhecidos do público, Raquel Umb, de 32 anos, ganhou notoriedade durante o período de lockdown, ao ensinar através de lives e vídeos algumas técnicas de autodrenagem para as suas clientes. Não demorou para os vídeos viralizarem e ela conquistar clientes em todo o país.

"Até os 28 anos eu trabalhei no mercado financeiro. Em 2017, eu tive uma ascensão muito rápida. Sempre fui muito dedicada ao trabalho. Depois de uma determinada idade, eu fui entendendo que eu sou assim, é meu estilo e eu gosto de trabalhar. Mas num determinando momento, eu comecei a me sentir vazia, sem entender, aquilo não estava fazendo mais sentido para mim. Eu fui atrás de terapias, participei de retiros, para entender por que aquilo estava vindo à tona", explica sobre a fase em que não se via mais realizada na área de formação.

'Passei por um processo muito doido que hoje faz tudo valer à pena'

Quando acreditava que o problema estava no local onde estava atuando, Raquel, formada em Engenharia de Produção, mudava de empresa. Até que em algum momento percebeu que de fato não se enxergava mais na profissão. "Eu fui em busca do que me satisfazia e foi um processo longo e doloroso, tive depressão para tentar entender qual era o meu propósito. Eu queria algo que eu pudesse fazer diferença na vida do outro", explica.

"E numa dessas buscas, eu já tinha massagem nessa rotina. Comecei a receber drenagem aos 19 anos. Quando eu era criança, eu fazia massagem em todo mundo em casa. Nas viagens, eu fazia massagem na família toda, e eu tenho família grande. Aquilo veio na minha cabeça."

O mercado de drenagem linfática estava ascendendo neste período, com muitos cursos profissionalizantes. "Pensei: Será que eu deveria fazer? E aí começou essa tortura dentro de mim. Sentia como se estivesse jogando tudo no lixo para começar uma profissão que não sabia se ia dar certo. Tinha que pagar meus boletos!", brinca, relatando ainda o receio que teve de ser julgada.

"Passei por um processo muito doido que hoje faz tudo valer à pena. Fui entender que eu precisava fazer uma transição", lembra ela. Foi quando decidiu fazer o primeiro curso de drenagem linfática e começou a fazer os atendimentos. "Parecia que era uma coisa de outro mundo, tudo estava se conectando, era muito surreal! E foi muito rápido que tudo aconteceu. Em 2 meses eu já estava atendendo a Fernanda Gentil e a família dela. As portas foram se abrindo e veio a pandemia."

'Quando veio a pandemia, pensei: como vou sobreviver?'

Logo ela se questionou se havia feito coisa certa. Não fazia muito tempo que havia aberto seu próprio espaço no Rio de Janeiro: "Com o dinheiro da massagem, que já estava me dando retorno financeiro." E foi nesse momento que ela se reinventou e criou a autodrenagem.

"Comecei a dar cursos online a profissionais da área, a ensinar como fazer Instagram para eles venderem os serviços. Quando eu voltei a atender, passei a estudar aromaterapia para complementar os meus atendimentos."

O objetivo era melhorar o bem-estar das clientes. "Pensei que além da drenagem, eu poderia fazer um blend de óleos essenciais para tratar uma dor, uma ansiedade, a autoestima. Os óleos essenciais têm o poder de atuar no campo físico, mental, emocional e, para quem acredita, no campo holístico, que abre os caminhos. Comecei a montar os blends nas sessões e elas começaram a gostar e a querer levar pra casa. Foi assim que surgiu a Bee Oil."

E as pessoas que a seguiam nas redes sociais começaram a pedir entregas dos produtos, já que a agenda de massagens de Raquel estava lotada. "Eu tenho formação em aromaterapia e eu comecei a mandar para as clientes do Rio, mas o pessoal de fora pediu também."

Raquel Umb teve covid e novas ideias surgiram nesse período

Segundo Raquel, a Bee Oil deu uma decolada no momento em que ela pegou covid e precisou se isolar em casa com seus óleos essenciais. "Perdi o olfato e paladar, e aí fui estudar sobre os protocolos de olfato. Foi aí que surgiu o kit terapia do olfato. Depois do covid, meu cabelo caiu muito. Então fui estudar a aromaterapia para fortalecimento do cabelo, aí veio o Bee Strong. E foram surgindo outros produtos inaladores", lista ela.

Neste protocolo, ela desenvolveu inaladores e rollons para que a pessoa possa levar para onde quiser. "A função já está evidente, não precisa misturar nada."

Transformação dos hábitos de vida também se misturam nesse processo

Raquel Umb chega a se emocionar ao relembrar como foi difícil alcançar o corpo e o estilo de vida que compartilha hoje nas suas redes sociais. "É muito chocante para mim quando eu vejo a minha evolução ao longo do período. E têm momentos que eu não tenho registros, de quando a minha autoestima estava mais baixa e eu estava com o sobrepeso maior. Eu pisei numa academia quando tinha 24 anos", relata Raquel, nascida no estado de São Paulo.

"Atualmente eu moro no Rio de Janeiro e vejo as pessoas mais preocupadas em relação à saúde e ao corpo. Vejo meninas muito novas já praticando atividades físicas, é uma maravilha! Queria ter tido essa oportunidade lá atrás. E com isso a minha saúde foi reclamando. Além de não praticar atividade física, eu também me alimentava muito mal, comia frituras, lanches, e fui sentindo não apenas na balança, como na saúde."

Bastou fazer um exame de sangue nessa época para descobrir que as taxas e os hormônios estavam todos desregulados. "Eu tenho um histórico grande na família de câncer e sempre tive muito medo. Foi quando resolvi cuidar da minha saúde, mas quando tomei essa decisão, aos 24 anos, eu me deparei com muitos obstáculos e um deles foi a minha mente."

Por este motivo, Raquel fez uma narração para o vídeo dessa transformação (veja abaixo). "Esse áudio faz total sentido. Muitas vezes, parecia que eu fazia muito esforço e não tinha resultado no espelho. Então era muito mais gostoso comer um lanche e doces do que me esforçar. Eu partia para as dietas malucas com muitas restrições e voltava na compulsão. Emagrecia e aí comia muito depois, acaba engordando mais do que antes. Foi um processo longo."

Hoje, Raquel Umb usa as redes sociais para estimular outras pessoas

Essas idas e vindas, segundo ela, levaram cerca de 6 anos. "Em busca de mais saúde, de colocar uma rotina saudável na minha vida e isso aconteceu junto dessa transição na minha carreira, que foi quando eu me tornei massoterapeuta. Antes, eu trabalhava no mercado financeiro e não tinha tempo de cuidar do corpo, eu saía muito tarde do trabalho, comia muita besteira", lembra.

Quando fez essa transição, ela entendeu a importância de cuidar da própria saúde: "Para poder cuidar da outra pessoa, eu preciso antes cuidar de mim. E a minha ferramenta de trabalho hoje é o meu corpo. No meio disso tudo, eu acabo estimulando as pessoas ao meu redor também a ter uma rotina mais saudável."

E é com essa missão que ela se sente mais comprometida com a própria rotina. "Eu tenho que continuar, mas acabei criando um hábito. Claro que eu como besteiras, eu sou ser humano, mas hoje eu encontrei o equilíbrio. Eu consigo me satisfazer comendo algumas coisas, mas eu foco muito no benefício do que é uma alimentação saudável e o que a atividade física me proporciona."

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