






Meghan Markle voltou a ser alvo de críticas afiadas nesta quarta-feira (23) — desta vez vindas de uma das vozes mais respeitadas do jornalismo britânico. Durante uma entrevista ao podcast Mixed Signals, Tina Brown, ex-editora-chefe da Vanity Fair e autora de duas biografias da família real britânica, disparou contra a ex-duquesa de Sussex, chamando-a de “profundamente superficial” e acusando-a de viver em função da atenção pública.
Segundo informações do Daily Mail UK, a jornalista de 71 anos não poupou palavras ao comentar a trajetória recente de Meghan, a quem acusou de tentar "virar uma Beyoncé instantânea", sem, no entanto, apresentar a solidez necessária para sustentar tal ambição.
“O problema dela é que parece ter uma mente inquieta, tipo déficit de atenção. Está sempre lançando alguma coisa nova e nunca leva nada até o fim. Um dia quer um programa de culinária, no outro vira podcaster… e agora surgiu com uma linha de cosméticos!”, criticou Tina.
Nos últimos meses, Meghan Markle — ex-atriz da série Suits — lançou a marca de lifestyle As Ever, o programa da Netflix With Love, Meghan, e o podcast Confessions of a Female Founder. Para Tina, essa profusão de iniciativas é sintomática de uma estratégia errática:
“Seria mais inteligente focar em uma coisa só, fazer bem feito, e só depois partir pra próxima. Mas ela parece desesperada, como se estivesse sempre em pânico com o que fazer.”
E foi além, apontando que Meghan tenta se espelhar em figuras como Michelle Obama e Beyoncé, mas sem a jornada consistente que consagrou essas mulheres:
“Talvez ela tenha tão pouca confiança em si mesma que tenta ser uma Beyoncé ou Michelle Obama do dia pra noite, mas sem a trajetória sólida que essas mulheres construíram. É isso que falta a ela.”
Apesar das críticas, Tina reconheceu que Meghan exerce influência no mercado de consumo:
“Ela não é ruim no que faz. Quando usa uma blusa ou carrega uma bolsa, esgota em minutos. Ou seja, tem um público que gosta dela, sim.”
Contudo, essa presença de mercado não se traduz, segundo a jornalista, em estabilidade nem dentro nem fora do mundo dos negócios. A mais recente produção da ex-duquesa, With Love, Meghan, teve desempenho modesto: apenas um quarto da audiência da série documental Harry & Meghan (2022), segundo dados da própria Netflix. O novo programa, aliás, teve mais engajamento nos países bálticos — Estônia, Lituânia e Letônia — do que nos principais mercados anglófonos, como EUA, Canadá ou Reino Unido.
Tina Brown também ironizou o lançamento apressado da nova marca American Riviera Orchard, voltada para produtos artesanais:
“Quem lança uma linha de produtos e sai pedindo pra celebridades divulgarem geleia de morango no Instagram sem nem checar se a marca já está registrada?”
Com um histórico sólido como observadora da realeza britânica, Tina Brown mais uma vez traz à tona as tensões entre os Sussex e a imagem pública que tentam — ou não conseguem — sustentar. Ao acusar Meghan de ser “uma tentativa de ícone pop sem lastro”, a biógrafa de Princesa Diana acende um novo debate sobre autenticidade, influência e os limites do marketing pessoal no século XXI.
Para Tina, Meghan perdeu relevância até mesmo dentro da monarquia britânica:
“Eles nem pensam mais nela. É como se tivesse desaparecido. A parte triste é o Harry.”
A jornalista ainda revelou que diversas fontes apontam que Meghan não aceita conselhos:
“Vários profissionais competentes tentaram ajudá-la, deram conselhos ótimos, ela parecia animada… e no fim não seguia nada. Simplesmente fazia outra coisa. Cansou todo mundo ao redor.”
Segundo ela, o Príncipe Harry também sofre com isso:
“Infelizmente, ela é quem mais influencia o Harry. E se ela não ouve ninguém, e ele só ouve ela… bem, não é uma boa combinação pra nenhum dos dois.”