As polêmicas no pré-carnaval 2026 da Beija-Flor continuam após a saída conturbada de Brunna Gonçalves, alvo de críticas do presidente da escola, campeã de 2025 em julgamento muito contestado na época da apuração. Se há sete meses, Giovanna Lancellotti causou polêmica por rebater aqueles que não aprovaram mais um título de sua escola (o 7º em 20 anos), agora a intérprete da Kami da novela "Dona de Mim" se envolveu em nova polêmica.
Dessa vez, a mulher de Gabriel David, presidente da Liesa, entidade que organiza o carnaval do Rio, teria cortado Samuel de Assis em uma apresentação na noite em que a Beija-Flor escolheu seu samba de 2026. Escalado para a próxima novela das nove, "Três Graças", o ator teria ao seu lado duas mulheres, que seriam os orixás em cena.
Porém, de última hora, Samuel foi avisado do corte e dado lugar a Giovanna, que agiu, segundo o jornal "Extra", para tal mudança inesperada e repentina. "Gabriel só não fez nada para não passar por cima dela (Giovanna)", disse informante à publicação.
Dias após a polêmica estourar, a Beija-Flor se pronunciou e negou qualquer interferência de Giovanna. "A Beija-Flor de Nilópolis esclarece que não é verdade que a atriz Giovanna Lancellotti tenha cortado o ator Samuel de Assis da apresentação da final do concurso de samba-enredo ou alterado o roteiro do espetáculo", afirmou em nota enviada à colunista Fabia Oliveira, do "Metrópoles".
"O roteiro foi previamente definido pelas coreógrafas e cumprido integralmente, em um trabalho coletivo com artistas convidados e integrantes da comunidade", prosseguiu a terceira maior campeã do carnaval do Rio, 15 campeonatos, atrás apenas dos 22 da Portela - que nesta semana perdeu seu intérprete, Gilsinho - e dos 20 da Mangueira. Em 2026, a Beija-Flor desfila novo enredo religioso, "Bembé", uma festa dita como a maior do candomblé de rua do país.