Aos 57 anos e vista na nova reprise de "História de Amor", para a qual daria um outro final a sua Joyce, Carla Marins chama atenção pelas medidas e pela aparência jovial não é de hoje. Adepta de uma dieta sem a presença de álcool, a atriz escalada para a novela "Três Graças", próxima trama das nove, iniciou há cerca de três meses deu início pela primeira vez a um tratamento estético, tendo como foco a produção de colágeno.
Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, a cirurgiã plástica dra. Maiéve Corralo é a responsável por cuidar da beleza de Carla e aplicou na atriz a toxina botulínica e a radifrequência microagulhada, esta em substituição ao laser de CO2 por conta da agenda corrida da artista com quase 40 anos de carreira na TV. Essa troca permite também ao paciente logo poder se expor ao sol novamente.
E já que o assunto é o microagulhamento, a dra. Maiéve afirma ao Purepeople que o tipo, a cor da pele e o fototipo são levados em conta na hora do tratamento. "Quanto maior o fototipo, quanto mais escura a cor da pele, mais cuidado a gente tem com os tratamentos do laser, os tratamentos de microagulhamento por conta dos riscos de pigmentação, de cicatriz hipertrófica. Em compensação quanto mais clara a pele, mais tendência à flacidez, mais estímulo de colágeno a gente precisa fazer para que a gente consiga atingir os resultados", compara.
Além disso, a idade também influencia. Os mais velhos respondem menos aos bioestímulos de colágeno e, por isso, o tratamento precisa ser feito mais vezes. "E, obviamente quanto mais jovem, melhor é o resultado, mesmo com os mesmos tratamentos sendo indicados. Normalmente, quando existe uma idade mais avançada, a gente vai associando vários tratamentos", prossegue a cirurgiã.
"Eu gosto de ir alternando as tecnologias, então a tecnologia alternada com injetável para que a gente consiga ter resultados mais naturais, consiga evitar a volumização excessiva da face, que as harmonizações do passado já foram prescritas justamente por conta disso. A gente quer faces mais naturais, com aspecto saudável, e a alternância entre os injetáveis e as tecnologias é sempre uma boa escolha", completa.
Em relação ao estímulo do colágeno também são importantes o estilo de vida, os hábitos alimentares, e a atividade física. "Açúcar, álcool, isso tudo vai contra com o nosso estímulo de colágeno e, em compensação, uma alimentação rica em proteína, vitamina C, bons hábitos de atividade física, isso vai auxiliar a produção de colágeno", afirma a dra. Maiéve.
"Aqueles que têm uma atividade física mais intensa, por exemplo, têm uma durabilidade da toxina botulínica menor do que os pacientes mais sedentários. Também tem uma tendência, principalmente, de corredores, maratonistas, que praticam uma atividade física mais extenuante, acabam consumindo mais a gordura corporal, a gordura facial. E nesses casos, além do estímulo de colágeno, que é sempre o tratamento número um, a gente sempre tem que pensar em reposição de volume com ácido hialurônico para repor o volume da gordura que foi perdida pela atividade física mais intensa", explica.
A essa altura, você pode estar se questionando quando alguém pode voltar a se expor ao sol após fazer tratamentos como o do laser de CO2. E a resposta é de 20 a 30 dias após esse tipo de tratamento. E por quê? "Os tratamentos injetáveis, sempre que ficar com alguma equimose, ou seja, algum roxinho, o paciente deve evitar o sol enquanto essa marca roxa estiver aparente, porque corre o risco do sangue pigmentar na pele e causar uma mancha", responde a profissional.
Mas o mesmo não vale em relação às atividades físicas. "Em geral, a maioria dos tratamentos não necessita um afastamento da atividade física, exceto a toxina botolínica, que a gente precisa ficar cinco horas sem deitar e sem praticar a atividade física para que a toxina não migre para uma musculatura que a gente não gostaria de bloquear e pode causar assimetrias ou deformidades pela toxina no local inadequado", concluiu