A megaoperação das polícias do Rio contra o tráfico de drogas resultou na morte de quase 130 pessoas, entre eles quatro militares e a Japinha do CV, cujas fotos do corpo já sem vida viralizaram na web. De acordo com as autoridades do estado, a operação foi planejada de maneira rigorosa e detalhada ao longo de um ano, mas criticada duramente pelo "trapper" Oruam, filho de Marcinho VP, apontado como líder de facção criminosa e preso por mais de dois meses sob acusação de atirar pedras em policiais.
Mas quem era a Japinha do CV, também conhecida como "musa do crime"? Por ora, só se sabe o seu primeiro nome, Penélope. Segundo a polícia, a criminosa exercia papel importante dentro da facção devido à confiança que passava junto aos chefes locais. Entre suas funções, proteger as rotas de fuga nos complexos do Alemão e da Penha.
Informações do 'G1' apontam que no momento da morte, Japinha do CV transportava compartimentos para carregadores de fuzis e usava colete tático, além de roupa camuflada. Militares envolvidos na ação, alvo de crítica de Bruna Marquezine, que classificou a operação de "massacre", afirmaram que Penépole/Japinha resistiu à abordagem policial.
A partir daí, efetuou disparos contra os agentes de segurança e se deu a troca de tiros, na qual Penépole/Japinha do CV acabou perdendo a vida. Os quatro militares que morreram na ação serão enterrados nesta quinta-feira (30). Até por volta das 7h30, não havia sido divulgada a identidade de nenhum dos outros mortos.
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