






Internado em estado crítico por uma pneumonia bilateral, Papa Francisco dedicou quase 60 anos de sua vida à religião. Antes disso, como qualquer garoto, o jovem Jorge Mario Bergoglio viveu uma paixão no início da adolescência, mas que teve um desfecho inesperado.
O amor de juventude de Francisco foi Amalia Damonte. A história se tornou pública - e amplamente divulgada pela imprensa internacional - em 2013, ano em que ele se tornou papa. Os dois cresceram no mesmo bairro de Buenos Aires e costumavam brincar juntos na rua.
Quando ambos tinham aproximadamente 12 anos, Jorge teria confessado um sentimento maior que amizade em uma carta entregue a Amalia. No conteúdo, ele afirma a intenção de se casar com ela futuramente e até promete que compraria uma casa para que morassem juntos.
A história, no entanto, chegou ao fim antes mesmo que Amalia sonhasse em retribuir o carinho de Jorge. Tudo isso porque a mãe da moça achou a carta e a rasgou “em mil pedacinhos”. "Ela veio me buscar na escola e disse 'então, quer dizer que você está recebendo cartas de um menino?'", relembrou ela, já aos 76 anos, em depoimento publicado pelo jornal britânico The Telegraph.
Além da bronca da mãe, Amalia também foi agredida fisicamente pelo pai, o que fez com que ela mantivesse distância daquele menino que se tornaria papa. “O que eu queria era que ele desaparecesse do mapa. Nunca mais o vi depois disso - meus pais me mantiveram longe dele e fizeram todo o possível para nos separar", lamentou.
Amalia garante que a carta de Jorge continha a seguinte promessa: "Se eu não conseguir me casar com você, vou virar padre". O fato é que ele seguiu mesmo o destino religioso. Anos depois, os dois se reencontraram e ele chegou a celebrar uma missa em homenagem à avó dela.