O nascimento de Raika, segunda filha de Alok e Romana Novais, aconteceu de forma prematura pouco tempo depois que a médica foi diagnosticada com a Covid-19. Em entrevista ao "Fantástico" deste domingo (13), Romana contou que começou a se sentir mal por causa da doença e logo procurou sua médica para saber se estava tudo bem com a bebê, na ocasião com 32 semanas de gestação.
"Cheguei na clínica com Alok para ser avaliada e de repente, em poucos minutos, comecei a sangrar muito, muito, muito, muito e fiquei muito assustada. Eu sangrava sem parar, tinha sangue pela sala inteira. O Alok ficou muito nervoso", relatou Romana. E completou, com lágrimas nos olhos: "Eu só gritava: eu preciso salvar a minha filha, eu estou com muita dor, está doendo demais, e era uma dor que não dá pra descrever e muito sangue, muito sangue. A gente seguiu direto pro hospital no carro, já estava imaginando que ela estava prestes a vir ou pior, né? Eu achei que ela pudesse não ficar viva".
Aos prantos, Alok assumiu que teve muito medo de perder a filha caçula e a mulher, que também correu risco de morrer no parto. As primeiras 48 horas foram extremamente complicadas, eu só consegui ficar rezando, pedindo a Deus pra tudo dar certo e que seria injusto...", disse o DJ, não conseguindo completar a frase.
Ainda testando positivo para o Coronavírus, Romana Novais ainda não conseguiu pegar a filha no colo, desde o nascimento. "Renata, pra mim é o mais difícil de tudo assim, sabe? Porque mãe né? A gente quer estar, amamentar e o sonho de amamentar assim, eu não tive. Foi muito rápido o nosso contato quando ela nasceu. Fiquei tão assustada com tudo que não quis nem tocar muito nela por causa da Covid e logo tiraram ela de mim, levaram ela para a UTI e a gente se separou", lamentou.
Segundo Alok, que já testou negativo para a doença, agora a filha se desenvolve bem na UTI. "A Raika está bem melhor do que a gente, ela está pleníssima. Ela está bem, a gente é que está mais assim... mas ela dá força pra gente", afirmou. O DJ contou ainda como foi o seu primeiro encontro com a menina: "Eu consegui ver a Raika depois de sete dias. Primeiro fui abraçar o meu filho, o Ravi. Fiquei grudado com ele, depois fui pra maternidade e eu fico sempre passando as informações pra Romana também", contou. "A gente faz vídeo chamada, a única forma que eu tenho de estar mais perto dela agora, é dessa forma, né?", completou a médica.
(Por Carmen Moreira)