






A atriz Lily Collins, conhecida por protagonizar a série "Emily em Paris", revelou ao mundo nesta sexta-feira (31) o nascimento de sua primeira filha, Tove Jane McDowell. O anúncio surpreendeu muitos fãs, já que a atriz não havia comentado sobre uma possível gravidez.
Na legenda da publicação, Lily explicou que optou por uma barriga de aluguel ao lado do marido, Charlie McDowell:
"Bem-vinda ao centro do nosso mundo, Tove Jane McDowell. Palavras nunca poderão expressar nossa gratidão infinita à nossa incrível barriga de aluguel e a todos que nos ajudaram ao longo do caminho. Nós te amamos até a lua e de volta…"
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A barriga de aluguel, também chamada de gestação por substituição, ocorre quando uma mulher gesta um bebê para outra pessoa ou casal. O embrião geralmente é formado a partir do material genético dos pais biológicos e implantado no útero da gestante substituta por meio da fertilização in vitro.
Essa prática é frequentemente utilizada por pessoas que não podem engravidar devido a questões médicas, casais homoafetivos masculinos ou por aqueles que preferem essa alternativa por outros motivos.
Existem diversas razões pelas quais uma pessoa ou casal pode escolher a gestação por substituição. Alguns dos motivos mais comuns incluem:
- Problemas de saúde: Mulheres que enfrentam complicações em gestações anteriores, condições médicas graves (como doenças cardíacas ou renais) ou ausência de útero podem recorrer a essa alternativa.
- Questões genéticas: Algumas pessoas optam pela barriga de aluguel para evitar a transmissão de doenças genéticas hereditárias.
- Casais homoafetivos: Casais formados por dois homens recorrem à gestação por substituição para terem filhos biológicos.
- Pessoas que não podem ou não querem engravidar: Em alguns casos, a gestação pode ser inviável ou indesejada por razões pessoais ou profissionais.
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As regras sobre barriga de aluguel variam de país para país. No Brasil, a prática é regulamentada pelo Conselho Federal de Medicina e deve ser feita de forma altruísta, ou seja, sem fins lucrativos. Além disso, a gestante substituta deve ser parente de até quarto grau do casal ou da pessoa interessada.
Na Argentina, a legislação sobre gestação por substituição ainda é incerta. Em outubro de 2024, a Suprema Corte determinou que a mãe biológica deve ser registrada como mãe legal da criança, mesmo que haja um acordo prévio de barriga de aluguel.
Além disso, clínicas de fertilização in vitro suspenderam procedimentos de transferência de embriões para essa finalidade, o que gerou incertezas sobre o futuro da prática no país.
Nos Estados Unidos, as leis variam de estado para estado. Em alguns lugares, como a Califórnia, a barriga de aluguel é amplamente permitida e regulamentada, garantindo segurança jurídica tanto para os pais intencionais quanto para a gestante substituta.
Já em outros estados, as regras são mais restritivas ou até mesmo proíbem a prática. Essa variação faz com que muitas pessoas busquem estados específicos para realizar o processo de forma legal e segura.
O caso de Lily Collins reforça como a gestação por substituição ainda é um tema cercado por diferentes regulamentações e debates ao redor do mundo.