






Escalada para apresentar o "Power Couple Brasil 2025" ao vivo, direto de Itapecerica da Serra (SP), Rafa Brites não pôde estar em Copacabana no último sábado (3) para acompanhar o megashow de Lady Gaga. A ausência, no entanto, não foi motivo de frustração... pelo contrário. A comunicadora celebrou a experiência de ter assistido à apresentação de casa, com a família, e compartilhou suas reflexões nos Stories do Instagram.
"É tão bom quando a gente amadurece", começou Rafa, ao comentar que em outro momento da vida talvez se sentisse mal por não estar no evento. "Teve o show da Lady Gaga, e eu acho que tempos atrás eu ia estar mal porque eu não estava lá, talvez não por não viver aquilo, mas porque estava todo mundo lá".
A esposa de Felipe Andreoli deixou claro que, apesar de admirar a artista, não sentiu necessidade de encarar a multidão estimada em 2 milhões de pessoas na orla carioca. "Porque, do fundo do meu coração, eu assisti ao show de onde eu gostaria de ter assistido, que é da minha casa, do meu sofá", explicou.
Ela também destacou o simbolismo do evento para o país: "Me emocionei com tudo o que aconteceu, com o que isso significa pro nosso país. Mas do meu sofá! Porque, hoje em dia, do jeito que a minha vida é, eu não tenho muito esse pique para ir num lugar onde tem 2 milhões de pessoas".
Mesmo sendo fã de longa data de Lady Gaga, especialmente por sua vivência na Mix TV, Rafa explicou que a cantora não é alguém que a faria atravessar uma multidão. "Por mais que eu acompanhe a Lady Gaga, porque eu sou cria da Mix TV, só falei dela durante muitos anos da minha vida... Por mais que eu seja muito fã, ela não é uma artista que me moveria como ela é para outras pessoas", pontuou.
E completou: "Eu invejo as pessoas que têm esses ídolos, dá um mote de vida ter um superídolo assim. E eu sinto que eu não tenho alguém na música que me faça dizer: 'Meu Deus do céu'. Talvez eu fosse a um show com 2 milhões de pessoas se eu tivesse algum ídolo assim", admitiu.
Rafa também listou alguns momentos marcantes que viveu como fã — e por quais artistas, sim, enfrentou aventuras. "Fui para Las Vegas assistir a dois shows seguidos do Stevie Wonder, entro todo mês na agenda da Sade para ver se em algum momento ela vai voltar a fazer show, porque aí eu pegaria um avião e iria para qualquer lugar assistir", contou.
"Também já fui a 1 milhão de shows do Paul McCartney, por conta dos Beatles, fiquei com barriga colada na grade pelo Paul. Mas eu não sei por quais artistas eu faria essa loucura de chorar..."
Apaixonada por instrumentos e por música ao vivo, a apresentadora revelou uma preferência por shows mais “crus”, com foco nos músicos e nas vozes reais dos artistas. "Eu gosto muito de solo gigante de guitarra, de baixo, eu gosto muito de instrumentos, meu sonho era ser multi-instrumentista, e hoje eu sou meio instrumentista, pelo pouco de sax que toco", brincou.
E comparou a experiência com diferentes estilos de performance: "Eu amo os músicos, a voz, não gosto quando rola playback. Acho que não rolou playback no Rio. Mas eu fui num show da Katy Perry que me decepcionei muito, porque era muita dança, era mais espetáculo do que a música em si. Gosto dos shows mais crus, com a pessoa tocando muito e cantando muito com sua banda ali."
Por fim, Rafa refletiu sobre a importância de respeitar seus próprios limites e gostos, mesmo quando a maioria opta por outro caminho. "O mais legal de amadurecer é saber quem a gente é naquele momento, porque pode ser que daqui a pouco eu mude e vá pro meio de 4 milhões de pessoas (risos)", disse.
"Imagino que tenham muitas pessoas que se identificaram comigo, que acharam o show incrível, mas que estavam muito felizes de não estar lá também. Isso é amadurecer, é a gente se conhecer e não ir com a maré", concluiu. Então, tá!