Tati Machado vive o luto pela perda do filho, Rael, que veio a óbito na reta final da gestação. Segundo as previsões de Robério de Ogum, vidente conhecido no universo das celebridades, a apresentadora será mãe em 2026. Ele pontua que o plano espiritual confirma que a maternidade está no destino da famosa.
“Vejo a maternidade na vida dela. Tati Machado viverá novamente esse momento sagrado em 2026. Essa missão está escrita no plano espiritual”, afirma Robério. Segundo o espiritualista, Tati e o marido, o diretor de fotografia, Bruno Monteiro, terão dois filhos. “Vejo uma família completa, em sua íntegra, muito feliz”, destacou.
Robério avalia que a relação de Tati com o marido é marcada por um elo espiritual profundo. “Eles são almas gêmeas. Vieram para esta encarnação para construírem uma família, se amarem e viverem um grande amor. A perda do bebê foi um karma e o karma é uma prova material que a alma precisa vivenciar para evoluir. Não é castigo, não é maldição, é aprendizado”, diz o médium.
Embora nem sempre seja possível determinar as causas, complicações de hipertensão, diabetes e doenças autoimunes, além das complicações da própria gestação e doenças genéticas, podem estar relacionadas ao óbito fetal, que acometeu Micheli Machado no mesmo mês que Tati. Trombofilias e algum tipo de deslocamento também estão entre as causas possíveis. É importante avaliar o cordão umbilical, que pode ter sido acometido por algum tipo de prolapse.
“10 a 20% dos óbitos fetais acontecem com crianças que têm alguma doença genética, alguma alteração cromossômica. Além disso, precisamos pesquisar se há algum tipo de infecção. Em países subdesenvolvidos, as infecções são responsáveis por 50% dos óbitos fetais, incluindo toxoplasmose, rubéola, citomegalovírus, herpes, sífilis, zika, Covid, pneumonia e bactérias que podem colonizar esse bebê, levando ao óbito”, explica o ginecologista e obstetra Dr. Nélio Veiga Junior, mestre e doutor em Tocoginecologia pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Segundo a assessoria de imprensa de Tati, a apresentadora passou por um processo de parto, o que é o mais recomendado, segundo o doutor.
“De forma geral, sempre se opta por um parto vaginal, por uma indução de um trabalho de parto. Isso ajuda auxilia, inclusive, no processo de óbito para essas famílias. Em algumas poucas situações, a indicação é para uma cesárea, para um procedimento cirúrgico de forma imediata, geralmente em casos em que a paciente tem múltiplas cesáreas, se há quadro de instabilidade, um descolamento de placenta ou se o bebê não está bem posicionado para um parto vaginal”, explica o médico.
Por fim, o especialista destaca a importância do acolhimento a estas mães. “Precisamos acolher essa paciente, juntar a família, reunir todas as informações sobre o caso, explicar de forma precisa o que aconteceu. É preciso que a paciente tenha à sua disposição uma equipe capacitada e multidisciplinar, capaz de traçar uma estratégia de como a situação será conduzida a partir daquele momento. E todos os acompanhantes podem ficar com a paciente, caso seja seu desejo, e ela precisa ter todo o suporte para esse momento de luto.”