
A morte do Papa Francisco aos 88 anos nesta segunda-feira (21) trouxe à tona alguns detalhes do seu estado de saúde, que vinha sendo alvo de muita preocupação desde sua internação em fevereiro deste ano. Mesmo com a alta médica em março, aparentemente o líder religioso não estava em plenas condições de saúde.
Mesmo com as recomendações de repouso da equipe médica, Papa Francisco continuou trabalhando e fez uma aparição pública um tanto apática e sem sorrisos no último domingo de Páscoa (20), no Vaticano, onde fez um pronunciamento breve e deu a benção Urbi et Orbi (para a cidade e o mundo).
E, quem diz ter se encontrado com Papa Francisco nos bastidores desta aparição é o vice-presidente dos Estados Unidos, James David Vance. Em uma publicação no X, antigo Twitter, ele revelou que esteve com o pontífice no dia anterior à sua morte e que ele visivelmente não estava em um bom momento de saúde.

"Acabei de saber do falecimento do Papa Francisco. Meu coração está com os milhões de cristãos em todo o mundo que o amavam. Eu fiquei feliz de vê-lo ontem, apesar de ele estar claramente muito doente", comentou o vice-presidente de Donald Trump na rede social.
E James Vance completou, relembrando um dos momentos mais marcantes do legado do Papa: "Mas sempre me lembrarei dele pela homilia abaixo que ele proferiu nos primeiros dias da COVID. Foi realmente muito bonito. Que Deus o tenha em paz".

Sem sorrisos, breve e direto. Assim foi a última aparição de Papa Francisco antes de sua morte, ainda no último domingo (20/4), na Praça de São Pedro, no Vaticano. Apesar de não poder ter celebrado a missa de Páscoa, que foi comandada pelo cardeal Angelo Comastri, o pontífice fez uma aparição para acenar aos fiéis presentes.
Em sua última mensagem pública, Papa Francisco fez um apelo para as lideranças globais, pedindo que utilizem os "recursos disponíveis para ajudar os necessitados, combater a fome e promover iniciativas que favoreçam o desenvolvimento".
Francisco ainda pediu o cessar-fogo na Faixa de Gaza e definiu a situação como 'dramática e deplorável'. Ele pediu para que o Hamas libertasse os reféns restantes: "Expresso minha proximidade aos sofrimentos… de todo o povo israelense e do povo palestino".
Outro momento importante do seu breve discurso foi quando o líder da Igreja Católica disse que, sem o desarmamento, não é possível alcançar a paz: "A necessidade que cada povo sente de garantir a sua própria defesa não pode transforma-se em uma corrida generalizada ao armamento".