
Papa Francisco morreu às 7h35 (2h35, pelo horário de Brasília) do dia 21 de abril de 2025. Em comunicado, o Vaticano informa que o pontífice faleceu em decorrência de um acidente vascular cerebral (AVC), seguido de um quadro irreversível de insuficiência cardíaca.
A certidão de óbito revela que Francisco sofreu o AVC, entrou em coma e, às 7h35, teve um colapso cardiocirculatório irreversível. O quadro foi agravado por pneumonia bilateral e bronquiectasias múltiplas, que levaram o papa a uma internação de 38 dias que terminou no mês passado, além de hipertensão e diabetes tipo 2.
A morte foi constatada através de um exame de eletrocardiograma. O atestado de óbito de Francisco foi assinado por Andrea Arcangeli, diretor do Departamento de Saúde e Higiene da Cidade do Vaticano.

Ainda nesta segunda-feira (21), haverá ritos de constatação da morte e deposição do corpo de Francisco no caixão.
Francisco quebrará uma série de protocolos em seu velório por decisão do próprio. As instruções estão em um documento aprovado em 29 de abril de 2024, há quase um ano, e divulgado em novembro.
Desde 1903, todos os papas foram velados na Basílica de São Pedro, no Vaticano. Francisco escolheu ser enterrado na Igreja de Santa Maria Maior, em Roma. Ele elegeu o local por sempre realizar orações por lá, onde era o bispo. Foi a primeira igreja que o religioso apareceu após ser eleito chefe da Igreja Católica, em 2013.
Enquanto os últimos papas foram enterrados em três caixões interligados feitos de cipreste, chumbo e carvalho, Francisco será enterrado em um único caixão de madeira, revestido de zinco. “O rito renovado, ademais, deveria enfatizar ainda mais que o funeral do Romano Pontífice é o de um pastor e discípulo de Cristo e não de uma pessoa poderosa deste mundo”, disse o arcebispo Diego Ravelli, Mestre das Celebrações Litúrgicas dos Pontífices.