Manuela Dias está no olho do furacão nesta quinta-feira (28). O motivo? As críticas públicas de Taís Araujo às mudanças nos rumos de Raquel, protagonista de “Vale Tudo”. No entanto, engana-se quem pensa que a autora pretende rebater a atriz.
Em seu perfil no Instagram, Manuela preferiu ignorar a crítica de Taís e compartilhar elogios à sua novela. A autora repostou um story da jornalista Vera Magalhães, que elogiou o destaque a Afonso Roitman (Humberto Carrão) nos últimos capítulos.
“Dois capítulos todinhos de Afonso. E a chance não só de desenvolver esse personagem como de o Humberto Carrão brilhar. Textões em todas as cenas, Manuela Dias”, postou Vera. Manuela escreveu: “Esse olhar que vale ouro”.
Internautas interpretaram a atitude de Manuela como uma reação às recentes críticas, como mostra a repercussão entre os seguidores do colunista Sérgio Santos no X, antigo Twitter. “Ela compartilhando qualquer migalha depois do fecho classudo que recebeu da Taís”, respondeu o apresentador Thiago Pasqualotto. “Ela vive numa redoma que todo mundo tem que aplaudir e elogiar”, detonou um perfil. “Elogio = olhar que vale ouro. Crítica = ignoro, estão todos errados”, escreveu um espectador.
Enquanto nesta altura da trama na versão original, Raquel já estava poderosa e bem-sucedida, na adaptação, a personagem voltou a vender sanduíche na praia. Taís fez as críticas durante entrevista ao repórter Patrick Monteiro, da revista Quem.
Taís se disse “triste” e “frustrada” com a volta de Raquel às praias, o que não acontece na versão original. Ela afirma que esperava que a personagem traria uma nova representação de mulheres negras nas novelas.
"Quando peguei a Raquel para fazer, falei: 'Cara, a narrativa dessa mulher é a cara do Brasil. E ela vai ter uma ascensão social a partir do trabalho. Vai ser linda e ela vai ascender e ela vai permanecer. Isso vai ser uma narrativa muito nova do que a gente vê sobre representação da mulher negra na teledramaturgia brasileira'. Quando vejo que isso não aconteceu, como uma artista que quer contar uma nova narrativa de país, e a dramaturgia proporciona isso, confesso que fico triste e frustrada", desabafou a intérprete.